O pesquisador e o despertar da alma: um estudo junguiano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Cheng, Rafael Hermes Honorato
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-28112019-110909/
Resumo: Esse trabalho tem como objetivo ampliar a perspectiva acadêmica a respeito do papel do pesquisador, do saber, e do processo de produção de conhecimento na contemporaneidade. Para tanto, a prática de pesquisa, como experiência humana fundamental, será articulada ao longo desse trabalho através de uma metodologia interpretativa desenvolvida ao longo dessa pesquisa. Esse percurso metodológico surgiu como uma prática interpretativa; uma hermenêutica profunda contextualizada na pós modernidade e embasada por conceitos essenciais da teoria de Jung, como locais epistemológicos do saber. Essa prática hermenêutica envolveu o diálogo entre o pesquisador e a realidade psíquica mobilizada no decorrer desse trabalho, e integrou o uso e o recurso da amplificação simbólica, como um exercício voltado a produção de conhecimento. O diálogo estabelecido entre o pesquisador e a alma, a realidade psíquica mobilizada ao longo desse trabalho, ocorreu a partir do trabalho com sonhos do pesquisador a respeito de seu ofício. O diálogo e trabalho realizado nesses sonhos conduziu o pesquisador a diferentes locais do conhecimento, e situou a prática interpretativa pretendida. Assim, o exercício interpretativo não só discutiu a importância e a relevância da pluralidade do conhecimento perante o universo acadêmico contemporâneo, mas também surgiu como uma metodologia que evidenciou de forma prática, como saberes e conhecimentos não usuais podem ser produzidos ao longo da prática de pesquisa, a partir do rigor epistemológico sustentado ao longo do processo de produção de conhecimento