Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Jorge, Maria Carolina Lyra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-07022008-134102/
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Resumo: |
A perda de habitats é, atualmente, a grande ameaça à diversidade de vertebrados terrestres (Crooks, 2002). Muito pouco resta da vegetação nativa no estado de São Paulo, uma vez que é o estado mais desenvolvido do Brasil. Embora sua porção litorânea ainda possua uma grande faixa de Floresta Atlântica, o que restou da vegetação de cerrado em seu interior são pequenos fragmentos, cercados de agricultura e silvicultura. Entretanto, este mosaico de vegetação ainda abriga espécies de médios e grandes mamíferos. Este estudo foi desenvolvido numa área com fragmentos de cerradão, cerrado sensu stricto, floresta semidecídua, além de cultivos de eucalipto e cana-de-açúcar, nos municípios de Santa Rita do Passa-Quatro e Luiz Antônio. Registraram-se 22 espécies de mamíferos de médio e grande porte por meio de armadilhamento fotográfico, canteiro de pegadas, identificação de fezes, vestígios e avistamentos diretos. Dessas 22 espécies, dez eram carnívoros os quais exploravam o ambiente independentemente de sua cobertura vegetal. Numa abordagem mais espacializada notou-se alguma diferença no uso dos habitats da área de estudo, inclusive do eucaliptal, que se mostrou um habitat importante na dinâmica das populações de carnívoros do local. Dessa forma concluiu-se que ambientes modificados pelas culturas humanas podem representar habitats efetivamente utilizados pela mastofauna de uma região antropizada. Diferentes métodos podem ser usados para monitorar populações ou comunidades faunísticas. O armadilhamento fotográfico e o registro em canteiro de pegadas são bastante utilizados para médios e grandes mamíferos. Os dois métodos possuem viéses na sua amostragem, além de custos e eficiências bem distintos, no entanto o uso conjunto desses dois métodos parece registrar de forma adeqüada a riqueza da mastofauna de uma determinada região. |