Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro Junior, Joaquim Apparecido |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85133/tde-18052012-135612/
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Resumo: |
A comunicação de riscos vem se tornando uma atividade indispensável à formação de uma opinião pública que avalie de uma forma racional e equilibrada a construção de novas centrais nucleares em países que utilizam ou pretendam utilizar esta tecnologia. Favorecidos pela tradição de considerar que a ciência é suficiente para convencer qualquer cidadão ao provar o domínio sobre o processo, as organizações nucleares organizam-se para tal empreendimento dando preferência às explicações técnicas, às minuciosidades relacionadas ao risco destas instalações. Entre os cidadãos comuns, no entanto, a percepção do risco é subjetiva e, portanto não é nivelada com a percepção que tais esforços de comunicação de risco tentam propor. Algumas vezes tal percepção é subestimada e, mais frequentemente, exagerada. A maximização ou até a extrapolação desta da percepção de risco é incentivada pela mídia sensacionalista e movimentos de defesa do meio ambiente. Este trabalho estuda a percepção e a considera como relevante neste esforço de promover a aceitação das usinas termonucleares propondo abandonar o discurso tradicional de riscos e aumentar os esforços em comunicar benefícios, de forma similar à propostas de marketing para produtos, serviços ou, como neste caso, a venda de uma idéia. Há uma revisão bibliográfica de conceitos de risco, de comunicação de riscos e de marketing. Em seguida, um estudo prático com base em centenas de entrevistas com estudantes de diversos níveis da região metropolitana da grande São Paulo. O estudo traz importantes informações sobre a forma como tais pessoas percebem as usinas termonucleares, seus benefícios e quais os atores que as influenciam positiva ou negativamente neste processo. |