Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Monaco, Camila Ferraz Lucena |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42137/tde-15022018-151927/
|
Resumo: |
Os ácidos graxos (AG) podem influenciar o processo secretório de insulina induzido pela glicose. Os AG ω3 interferem em diversos processos fisiológicos, sendo que nas ilhotas pancreáticas, os AG ω3 colaboram para a diminuição da lipotoxicidade induzida pelo ácido palmítico. Ao ácido palmítico são atribuídos efeitos deletérios em diversos tecidos, assim como nas células β, onde ele promove a alteração da composição dos fosfolípides de membrana, do potencial elétrico da mesma e consequentemente do processo de extrusão dos grânulos de insulina. A exposição crônica das células β ao excesso de ácido palmítico é tóxica, provocando diminuição da resposta secretória de insulina, redução da oxidação e captação de glicose e aumento de espécies reativas de oxigênio (EROs) que, em quantidades suprafisiológicas, irão contribuir para a falência e morte da célula β. As EROs podem ser de origem mitocondrial, através do metabolismo dos nutrientes ou ainda proveniente da ativação do complexo enzimático NADPH oxidase, o qual é modulado pela glicose e pelos AG, incluindo o ácido palmítico. Em contrapartida, os AG ω3 exercem efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes em diversos sistemas, contribuindo para melhora de perfil lipídico e resistência periférica à insulina. O objetivo deste trabalho foi verificar o possível efeito protetor dos AG ω3 contra os efeitos deletérios do ácido palmítico em células β pancreáticas. Nas células β, a partir dos resultados obtidos, a presença de AG ω3 mostrou-se eficaz para prevenir o dano secretório e o aumento de EROs, além de contribuir para manutenção da viabilidade celular e da captação de glicose nas ilhotas tratadas com ácido palmítico, desempenhando um importante papel protetor na célula β. |