Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Marina Pinheiro Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-14052024-112204/
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Resumo: |
O Brasil possui um dos maiores rebanhos bovinos do mundo, é um dos principais produtores de carne e seus derivados, sendo o maior exportador destes produtos. Embora a situação seja aparentemente favorável, o mercado externo exige segurança em relação à qualidade dos produtos. Neste sentido, a permanente preocupação com a sanidade do rebanho brasileiro é essencial para a conquista de novos mercados, bem como para a manutenção dos já conquistados. O uso de medicamentos veterinários é essencial para a profilaxia e o tratamento de doenças em animais produtores de alimentos, o que garante uma alimentação de qualidade e em quantidade para o consumo humano. Porém, a presença de resíduos de medicamentos em alimentos é um tema que vem ganhando importância nas discussões sobre segurança alimentar nas últimas décadas. Para o tratamento e combate a endo- e ectoparasitoses, responsáveis por grandes prejuízos na produção animal, o grupo das avermectinas, lactonas macrocíclicas, representa um dos mais importantes grupos de vermífugos utilizados na bovinocultura de corte. Devido ao seu amplo espectro de ação, alta eficiência e margem de segurança, a ivermectina (IVM) é a mais conhecida e utilizada entre as avermectinas. Na primeira parte deste estudo buscou-se identificar possíveis diferenças na concentração de resíduos de IVM em diferentes matrizes, considerando-se três grupos de bovinos (europeus, indianos e o cruzamento indiano x europeu) e diferentes tempos de coleta (0, 21, 28, 35 e 40 dias; n=5 animais/grupo/tempo). Na segunda parte procurou-se desenvolver uma metodologia para delimitar com exatidão o sítio de aplicação da IVM objetivando a quantificação exata de resíduos neste local. Os resultados obtidos evidenciaram grandes variações nas concentrações de resíduos de ivermectina obtidos nas matrizes avaliadas das diferentes subespécies. Ainda, o estudo evidenciou que cinco animais por ponto de coleta por grupo de tratamento, compromete a realização de uma análise estatística fidedigna, bem como o cálculo da curva de decaimento comprometendo a determinação do período de carência. A metodologia proposta para marcação do ponto de aplicação mostrou-se eficaz. Neste sentido, a grande variabilidade na concentração de resíduo neste local evidencia a necessidade de mais estudos para definição de um protocolo de coleta de amostras neste ponto e, ainda, a importância em se considerar o tempo de depleção de resíduos no sítio de aplicação para a determinação do período de carência dos medicamentos. |