Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Iscuissati, Rodrigo de Barros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18154/tde-13042022-111449/
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Resumo: |
A inserção de geradores distribuídos no sistema elétrico resulta em vários benefícios, como diversificação da matriz energética, possibilidade de redução das perdas no sistema elétrico e redução da fatura de energia elétrica de autoprodutores. Entretanto, ao conectar estes geradores na rede elétrica são necessários cuidados para que o sistema de distribuição opere dentro dos padrões de qualidade e confiabilidade exigidos pelos órgãos reguladores do setor elétrico. Neste contexto, o que pode ser prejudicial é o evento de ilhamento, que ocorre quando uma porção da rede elétrica opera isolada da concessionária e é alimentada apenas por geração distribuída, sendo necessária a atuação da proteção para desconexão dos geradores. Dentre as técnicas de proteção anti-ilhamento, as técnicas passivas são mais utilizadas, todavia, possuem zonas de não detecção e podem não atuar para pequenos desbalanços de potência. Além de atuar para eventos de ilhamento, a proteção deve ser segura e não atuar para eventos diferentes deste, evitando desconexões desnecessárias e incorretas dos geradores distribuídos. Portanto, o objetivo desta dissertação de mestrado é propor metodologias probabilísticas que considerem o impacto de eventos no sistema de distribuição na probabilidade de falha do sistema de proteção anti-ilhamento de geradores síncronos distribuídos. Para tanto, é empregado o método de Monte Carlo, modelando como variáveis estocásticas o cenário carga-geração e o evento de curto-circuito no sistema de distribuição. Os resultados mostraram que a consideração da causa da ocorrência de ilhamento impacta o risco de não detecção. Adicionalmente, observou-se que quando o ilhamento é precedido por um curto-circuito, o transitório causado no sistema de distribuição difere dos casos em que há ilhamentos espúrios, uma vez que há oscilações de potência no gerador distribuído e variação do desbalanço de potência ativa e reativa na ilha, afetando o risco de não detecção de ilhamento. |