Distribuição espacial de carrapatos (Acari: Ixodidae), no período de 2018 a 2021, no município de Jacareí/SP - Região Metropolitana do Vale do Paraíba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Braga, Liede Cardoso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6142/tde-28022024-172232/
Resumo: A Febre Maculosa Brasileira - FMB é doença exantemática, causada pela bactéria Rickettsia rickettsii e transmitida pela picada de carrapatos do gênero Amblyomma infectados. A Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte - RMVPLN é área de risco para transmissão da doença, com registro de 45 casos e 12 óbitos no período de 2007 a 2021, sendo 5 (11,11%) e 4 (33,33%) respectivamente os números do município de Jacareí/SP. Avaliou-se o risco de exposição da população humana do município de Jacareí/SP nas áreas com presença do vetor, mapeadas a partir de amostras de carrapatos coletados no ambiente. Os locais de coleta de amostra ambiental com presença do vetor no município de Jacareí/SP no período de 2018 a 2021 foram georreferenciados e caracterizados, de forma a permitir comparação de fatores para avaliação de risco à saúde. As características geográficas indicam alternativas de abrigo, alimentação e reprodução tanto para o vetor quanto para os hospedeiros. Observou-se que as amostras ambientais do período analisado têm predomínio da espécie Amblyomma sculptum (86,42%), com a maioria dos espécimes coletados em áreas de travessia de pessoas (38,89%) e de lazer (36,11%). Pelo mapa de calor o ponto com maior densidade de amostragem a cada ano está situado próximo ao Rio Paraíba do Sul, sugerindo maior risco nas áreas adjacentes ao rio. A presença de capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris) na região favorece a manutenção da doença. A avaliação dos dados aponta risco nas áreas adjacentes ao Rio Paraíba do Sul, em especial nas áreas de lazer.