Comparação de fontes e doses de adubos fosfatados na cultura da soja (Glycine max (L) Merril), em solo de cerrado

• Ano de defesa: 1982
• Autor(a) principal: Fernandes, Francisco Maximino
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: FERTILIZANTES FOSFATADOS; SOJA; SOLO DE CERRADO
• Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20220207-201253/

Por ser o fósforo, de um modo geral, o nutriente de plantas limitante em solos sob vegetação de cerrado efetuou-se o presente trabalho para investigar esse fato e comparar os efeitos de três fontes de fósforo, em quatro doses na produção de grãos de soja cultivar UFV-1, em um solo sob vegetação de cerrado, classificado como Latossolo Vermelho Escuro álico, textura argilosa, da Fazenda Experimental da UNESP Campus de Ilha Solteira, município de Selvíria, MS. No ano agrícola 1978/79 (19 cultivo) os tratamentos foram instalados a partir de três fontes fosfatadas(superfosfato triplo, termofosfato Mg-Yoorin e fosfato de Araxá) e quatro níveis (considerando-se os fatores 0,5 - 1,0 - 1,5 - 2,0 vezes o valor "X", calculado pelo processo de WAUGH e FITTS (1966) modificado por FERREIRA et alii (1978), aplicados a lanço e incorporados a uma profundidade de 0-20 cm. No ano agrícola 1979/80 (2º cultivo) os tratamentos foram forma- dos pelos tratamentos do primeiro cultivo (efeito residual) mais cinco níveis de adubação fosfatada (superfosfato triplo) em manutenção no sulco de plantio. Para avaliação, realizou-se amostragem de solo em diferentes períodos (outubro e novembro de 1978; março e novembro de 1979; março de 1980) determinando-se pH, Al+3 trocavel , Ca++ Mg++ + trocáveis e P solúvel em NH4F 0,03N + HCl 0,025N (Bray-l) e produção de grãos no ano agrícola 1978/79 e ano agrícola 1979/80. Os resultados obtidos evidenciam que o solo de cerrado do município de Selviria, MS (Fazenda Experimental da UNESP Campus de Ilha Solteira), com o qual se trabalhou respondeu ã adubação fosfatada. O valor "X" calculado para a adubação corretiva proporcionou a máxima eficiência econômica (MEE) para o termofosfato Mg-Yoorin no segundo cultivo (ano agrícola 79/80). O termofosfato Mg-Yoorin do ponto de vista técnico, apresentou comportamento semelhante ao superfosfato triplo no primeiro cultivo, quando usado em adubação corretiva, e foi superior ao mesmo quanto aos efeitos residuais. O fosfato de Araxá aumentou sua eficiência agronômica, com ou sem manutenção no segundo cultivo. A sua eficiência comparada ao superfosfato triplo foi superior a 80%, com ou sem adubação de manutenção.