Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Schweigert, Laudelino Roberto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16139/tde-10092013-095119/
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Resumo: |
As profundas transformações sociais e tecnológicas que marcaram o último século determinaram o surgimento de um novo padrão de relações socioespaciais: tudo está interligado, resultado da conectividade global. O urbanismo moderno é regido por princípios completamente distintos dos que embasaram as ordens sociais tradicionais, principalmente no que se refere à relação homem versus ambiente natural. Por isso, para se compreender a urbanização é preciso analisar a cidade a partir de cada etapa de sua estruturação. O conceito de \'desenvolvimento sustentável\' foi introduzido no cenário mundial em 1983 para reverter os padrões de produção e consumo da humanidade, cujos efeitos já desde os anos de 1970 têm provocado incertezas quanto ao futuro ambiental do planeta. Nas décadas de 1960 e 1970 o Brasil vivenciava o regime militar e a introdução do planejamento urbano. Em termos mundiais, nas décadas de 1980 e 1990 novas definições e ferramentas começaram a ser formuladas para o desenvolvimento teórico dos princípios de planejamento urbano. Um desses instrumentos foi o planejamento estratégico que parte da ideia de competição entre as cidades no mundo globalizado. Com a promulgação da Constituição Federal de 1988 os instrumentos de desenvolvimento urbano empregados no Brasil ganham nova feição. Como reforço aprova-se em 2001 o Estatuto da Cidade que introduz a função social da propriedade urbana. São Paulo aprovou seu primeiro plano diretor em 1971 e até 2002, ano em que foi promulgado seu Plano Diretor Estratégico, houve outras três tentativas frustradas no sentido de legitimar novos planos diretores para a cidade. Nesse sentido, este trabalho procura compreender e elencar aspectos que expliquem a maneira como as sociedades contemporâneas vêem e se relacionam com o ambiente natural dentro da realidade espacial construída do ambiente urbano. A partir da conceituação teórica destes temas, tenciona revisar, dentro do processo de transformação das cidades, o desenvolvimento das políticas urbanas em prol da proteção dos recursos naturais. Como estudo de caso emprega o Projeto Urbanístico Nova Luz, da cidade de São Paulo, cujas diretrizes são analisadas sob a ótica de diminuição dos índices de impermeabilidade do solo e de aumento da drenagem das águas pluviais e arborização. |