Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1981 |
Autor(a) principal: |
Goncalves, Carlos Alberto Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20220207-190147/
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Resumo: |
O objetivo principal do presente trabalho foi estudar se as mudanças que ocorreram quanto aos métodos de colheita de sementes de milho vêm exercendo influência sobre a qualidade das sementes de duas cultivares de milho, colhidas a dois teores de umidade e tratadas ou não com fungicida. Quatro métodos de colheita foram empregados e com as sementes colhidas conduziram-se testes de laboratório e campo. Aquêles foram realizados em quatro épocas e os experimentos de campo foram conduzidos em três localidades: Não me Toque, RS, Santo Antônio da Platina, PR e Santa Cruz das Palmeiras, SP. em solos onde foram realizadas as adubações normais exigidas pela cultura; o delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições; cada experimento foi analisado separadamente. Em laboratório foram determinados os teores de umidade, germinação, sementes quebradas e danificadas. A germinação sofreu análise conjunta das quatro épocas. No campo foram determinados os dados de emergência das plântulas, altura das plantas, altura da inserção da espiga superior, número total de plantas, número de plantas quebradas + acamadas, número de boas espigas, número de espigas estragadas e colheita das espigas (produção). A análise e a interpretação dos dados obtidos permitiram chegar às seguintes conclusões: a) As cultivares se comportaram de modo diferente quanto a diversos fatores estudados. b) A germinação resultante do método de colheita e debulha manual com 18% de umidade foi superior aos demais métodos para o Ag 152 R com exceção do método tradicional. c) A germinação resultante do método de colheita e debulha manual a 18% de umidade para o Ag 152 R foi superior ao mesmo tratamento com 13% de umidade. d) A germinação resultante do método de colheita e debulha manual com 18% de umidade para o Ag 259 foi superior aos demais métodos de colheita. e) As germinações para o Ag 259 nos métodos que usam debulha no campo com 13% de umidade foram superiores aos mesmos métodos com 18% de umidade. f) Para o Ag 152 R não houve diferenças entre os tratamentos para a velocidade de emergência no campo enquanto para o Ag 259, de modo geral, a colheita a 13% de umidade foi superior àquela com 18%. g) Para o número de plantas emergidas aos dez dias o efeito do fungicida foi benéfico para o Ag 259 nas duas localidades estudadas enquanto para o Ag 152 R só o foi na localidade, que apresentou menor temperatura na época da semeadura (Santo Antônio da Platina, PR). h) O tratamento com fungicida foi benéfico ao número de plantas na colheita, nas duas cultivares nas três localidades estudadas, com exceção do Ag 152 R, em Santa Cruz das Palmeiras, SP. i) A produção do Ag 152 R colhido a 18% de umidade, de modo geral, foi superior àquela do colhido a 13%; o tratamento com fungicida, com exceção da localidade de Não me Toque, foi benéfico nos dois teores de umidade. j) Os métodos que usam debulha no campo R não se mostraram inferiores quanto a produção em relação ao método tradicional para o Ag 152 R; o mesmo aconteceu para o Ag 259 com as sementes tratadas com fungicida. Pode-se, portanto, considerar eficientes os novos métodos de colheita e debulha que vêm sendo usados presentemente na produção de sementes e que justifica-se o uso de fungicidas nas sementes. |