O ponto de ruptura: reestruturação espacial na região metropolitana do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Oséias Teixeira da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-10042017-124411/
Resumo: Nesse trabalho partimos da hipótese de que associado à recuperação econômica da região metropolitana do Rio de Janeiro em meados da década de 1990 estaria ocorrendo um processo de reestruturação espacial, marcado pela ocorrência da dispersão metropolitana e da reconfiguração da centralidade metropolitana. A dispersão metropolitana e a reconfiguração da centralidade metropolitana são vistas como facetas de um mesmo processo de reestruturação espacial que se desenvolve com ritmos diferenciados em diferentes regiões metropolitanas. A dispersão metropolitana significa o esgarçamento do tecido metropolitano, com a ampliação dos vazios entre as áreas efetivamente ocupadas e entre os extremos da região metropolitana, o que se dá a partir da produção de áreas urbanizadas descontínuas que conjugam enclaves e outras formas de urbanização como loteamentos populares e conjuntos habitacionais. A reconfiguração da centralidade metropolitana representa a transição de uma estrutura monocêntrica para uma estrutura policêntrica de centros, que se dá à medida que alguns municípios metropolitanos ampliam o grau de concentração de funções centrais além de passar a concentrar algumas funções anteriormente somente encontradas na metrópole. Ambas as facetas da reestruturação espacial na atualidade apontam para uma forma de produção do espaço mais dispersa, fragmentada e articulada em escala regional. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, região essa marcada por uma extrema concentração de população e atividades econômicas na metrópole, a reestruturação espacial se evidencia a partir de um ponto de ruptura nas tendências seculares de concentração econômica e populacional na metrópole.