A metrópole e o cárcere: privação de tempo e espaço em Franco da Rocha - SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Natale, Bruno Pinheiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-16032021-184845/
Resumo: Mesmo com a crise da urbanização no final do século XX e início do XXI a metrópole continua sendo um conceito permeado por dois critérios fundamentais: primeiro, sua formação e composição mantêm-se em constante movimento, possibilitando diversos sentidos e significados; segundo, por mais abertos que esses sentidos e significados possam assumir, o capitalismo continua sendo um determinante que forma e atualiza a metrópole de forma institucional. A metrópole de São Paulo no século XXI é formada por 39 munícipios, dentre eles está presente a cidade de Franco da Rocha. Localizada na zona noroeste da metrópole, na última década Franco da Rocha passou a abrigar nove estabelecimentos penais. Esses estabelecimentos penais fazem parte de um movimento de encarceramento em massa que expande a lógica prisional para o interior e para os entornos da capital paulista, configurando assim o que pode ser chamado de interiorização e metropolização dos presídios paulistas. O objetivo desse trabalho é pesquisar a metropolização dos presídios na grande São Paulo através da cidade de Franco da Rocha.