Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Fernandes Junior, Silvio de Araujo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42136/tde-17022020-111052/
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Resumo: |
A doença de Parkinson (DP) é uma desordem neurodegenerativa associada à perda de neurônios dopaminérgicos (DA) na porção compacta da substância negra (SNc). No entanto, outros neurônios do tronco encefálico também podem estar degenerados. O objetivo do presente trabalho foi correlacionar as alterações neuroanatômicas e biomoleculares às alterações respiratórias observadas no modelo experimental para DP. Ainda, observar se a ativação farmacológica ou optogenética é capaz de restaurar a função respiratória destes animais. Foram utilizados ratos Wistar adultos e o modelo experimental foi de injeção bilateral da toxina 6-OHDA nas regiões dos núcleos Caudado e Putâmen (CPu). Os parâmetros respiratórios foram avaliados por pletismografia, além da análise eletrofisiológica dos músculos respiratórios. Foram realizadas injeções bilaterais de NMDA ou unilaterais do promotor viral PRSx8 no RTN a fim de verificar se a ativação destes neurônios poderia restaurar a função respiratória neste modelo. Os resultados mostraram que os animais que receberam 6-OHDA, apresentaram redução no número de neurônios em importantes regiões bulbares associados ao controle da respiração, como o núcleo retrotrapezóide (RTN). As análises biomoleculares demonstraram haver um remodelamento proteico na região do RTN após a indução do modelo. Foi possível observar redução na frequência respiratória (fR) e ventilação (VE) 40 e 60 dias após a lesão. A estimulação farmacológica no RTN em ratos não anestesiados, promoveu aumento na ventilação. A estimulação optogenética em animais anestesiados ou não, resultou em respostas maiores nos animais do grupo experimental. Concluímos que a injeção de 6-OHDA no CPu promove alterações neuroanatômicas e biomoleculares que precedem as funcionais e que a estimulação farmacológica e optogenética é capaz de aumentar a ventilação nos animais submetidos ao modelo experimental para DP. Os resultados obtidos com a combinação de técnicas de proteômica e optogenética, poderão abrir caminho para futuras linhas de pesquisa associadas às doenças neurodegenerativas. |