Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Renato da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-02042019-144146/
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Resumo: |
A teca, Tectona grandis L.f., é uma espécie arbórea originária do sudeste asiático. Com o surgimento de políticas públicas nos países de origem, bem como a deficiência em tecnologia dos tratos silviculturais, a espécie passou a ser disseminada pelo mundo, principalmente nas Américas central e do sul. O principal destino do produto final dos plantios de teca é o mercado de móveis de luxo e embarcação naval. As características da sua madeira possibilita sua inserção neste mercado, bem como proporciona um alto valor de venda. Com o mercado em constante ascenção vê-se a necessidade de uma produção de madeira com alto valor agregado. A melhor opção para manter a produção de qualidade é o uso dos plantios clonais. Para tanto, ainda existem algumas falhas nos programas clonais de teca, sendo a principal delas a clonagem de matrizes com características ótimas para o mercado. Para alcançar o sucesso no processo de clonagem de espécies lenhosas tem-se utilizado das ferramentas biotecnológicas, como a cultura de tecido. A cultura de tecidos possibilita a morfogênese vegetal a partir de tecidos vegetais somáticos. A embriogênese somática é uma técnica em desenvolvimento para as espécies lenhosas, e tem contribuido para os programas clonais através da produção em larga escala de plântulas, bem como sementes sintéticas. A embriogênese somática em teca ainda tem sido estudada, e apresenta como suas principais barreiras a escolha do explante a ser introduzido in vitro e a oxidação durante a cultura de tecidos. Diante disso, o presente trabalho objetivou estudar a bioquímica do estresse, os aspectos ultraestruturais e histoquímica de calos de teca provenientes de explantes foliares, visando propor possíveis melhorias nas técnicas de cultivo in vitro para se obter sucesso na produção de embriões somáticos. O material vegetal utilizado foram explantes foliares coletados de matrizes de teca envasadas em viveiro. O material passou por desinfestação e foi introduzido em 16 diferentes tratamentos com diferentes balanços de 2,4-D e BAP. Através de análises morfológicas visuais e teste histoquímico com Carmim acético foram selecionados o melhor e pior tratamento para produção de calos embriogênicos. Foram selecionados T08, 0,5mgL-1 de 2,4-D e 2,0mgL-1 de BAP, como melhor resultado para produção de calos embriogênicos, e T06, 0,5mgL-1 de 2,4-D e 0,1mgL-1 de BAP, como calos não embriogênicos. Os calos provenientes dos dois tratamentos foram analisados quanto sua ultraestrura, através da microscopia eletrônica de varredura, e também avaliados bioquimicamente, sendo avaliados: quantificação de proteínas, peróxido de hidrogênio, MDA, e atividade das enzimas CAT, APX e SOD. Os resultados possibilitaram confirmar a produção de estruturas pró-embriogênicas no tratamento T08 através da MEV. E a análise bioquímica evidenciou a enzima SOD como um possível marcador de resposta morfogênica. Além disso, as análises de estresse oxidativo permitiram verificar a qualidade das plantas matrizes, bem como inferir o estímulo do MDA e do peróxido de oxigênio como estimulantes a indução de embriões somáticos em calos de teca quando em baixas concentrações. Os resultados ainda possibilitaram identificar possíveis alterações no protocolo de indução da embriogênese em explantes foliares de teca. |