Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Oliboni, Carolina Marques |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-21102014-122447/
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Resumo: |
Introdução - Adolescência e gestação são caracterizadas por intensas transformações relacionadas ao corpo, e ocorrendo concomitantemente podem potencializar riscos para o surgimento de problemas com a imagem corporal, atitudes alimentares disfuncionais e comportamentos de risco para transtornos alimentares. Objetivo - Avaliar as atitudes em relação à alimentação, ao peso e ao corpo de um grupo de adolescentes grávidas. Métodos - Uma amostra de adolescentes grávidas (n=67) foi avaliada por meio do Questionário de Imagem Corporal (BSQ), da Escala de Atitudes em relação ao Ganho de Peso na Gestação (AGPG) e questões sobre comportamento alimentar e de risco para transtornos alimentares e práticas não saudáveis para controle de peso. Associações entre as variáveis foram analisadas com os testes ANOVA ou Kruskal-Wallis, e correlação de Pearson ou de Spearman. Uma regressão logística avaliou a influência das variáveis independentes com relação a pular refeições, satisfação corporal e compulsão alimentar. Resultados - A amostra tinha em média 15,3 anos de idade e 21,9 semanas de gestação. O escore médio da AGPG foi 52,6 pontos (indicando boa atitude em relação ao ganho de peso), e 82,1 por cento das gestantes apresentaram satisfação corporal. As gestantes obesas apresentaram mais insatisfação corporal (p=0,001), e aquelas com sobrepeso pensavam mais em comida (p=0,025) e em comer (p=0,03). A frequência de compulsão alimentar foi de 41,8 por cento , e de pular refeições 19,0 por cento . A regressão evidenciou que o Índice de Massa Corporal atual (p=0,030; OR=1,181) e importância da percepção do corpo e forma física antes da gestação (p=0,033; OD=4,625) foram preditores de pular refeições. Maior nível socioeconômico (p=0,040; OD=0,554) e maior preocupação com ganho de peso (p=0,037; OD=0,317) predisseram compulsão alimentar. Conclusão - A maioria das gestantes apresentou atitudes positivas em relação ao ganho de peso e satisfação corporal; no entanto, as mais pesadas e mais preocupadas com ganho de peso tiveram maior risco de atitudes não saudáveis, enquanto que as de menor classe social, menos preocupadas com ganho de peso e menos envergonhadas sobre seu corpo atual tiveram menor risco de atitudes não saudáveis. |