Variáveis preditoras de performance em corrida de longa duração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Barros, Ronaldo Vilela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-06122024-132217/
Resumo: O objetivo do presente estudo foi identificar a associação entre variáveis fisiológicas obtidas em testes retangulares aplicados no campo, variáveis antropométricas e funcionais obtidas em laboratório e desempenho em atletas corredores. Vinte atletas corredores amadores foram avaliados em três fases distintas: Fase I, composta por medidas antropométricas e testes progressivos (laboratório); Fase II, caracterizada por três testes retangulares (9, 12 e 15 km.h-1) aplicados na pista de atletismo; Fase III, composta pela prova de 10 km. Os resultados indicaram que a análise da concentração de lactato sanguíneo ([La]sang), utilizada em laboratório e em campo, apresenta maior sensibilidade na discriminação de atletas comparado a outras variáveis, inclusive o consumo de oxigênio de pico. O percentual de gordura (%G) foi a única variável antropométrica que apresentou associação com a velocidade média da prova de 10km. A análise da [La]sang em velocidades próximas ao ritmo da prova de 10km, em testes retangulares (15 km.h-1), apresentou maior sensibilidade da discriminação de atletas comparada à velocidades inferiores (9 e 12 km.h-1). O custo de oxigênio da corrida (CtO2c) e o dióxido de carbono expirado (VCO2), obtidos na velocidade de 12 km.h-1, também apresentaram significante correlação com o ritmo da prova, indicando que 12 km.h-1 é uma boa intensidade para ser utilizada neste tipo de análise, em grupos de atletas com características heterogêneas. Os CtO2c relativos às velocidades de 9, 12 e 15 km.h-1 não apresentaram diferenças significantes entre si, indicando semelhanças de economia de oxigênio em todas as velocidades, para o grupo de atletas avaliados. As constantes de tempo das variáveis fisiológicas obtidas nos testes retangulares, não apresentaram associação com a performance. Entre os modelos ajustados pelo presente estudo, aqueles que alcançaram alta capacidade preditiva foram compostos por variáveis laboratoriais, principalmente o %G, e por variáveis obtidas em campo, em especial a [La]sang