Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Matheus de Araújo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-30082021-173948/
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Resumo: |
A presente dissertação de mestrado se constitui como uma etnografia do Movimento Mães de Maio na Baixada Santista do estado de São Paulo, região fundadora desse Movimento após os Crimes de Maio de 2006. Interagindo como pesquisador e apoiador desse movimento de mães enlutadas, cujos filhos foram assassinados por agentes de segurança do Estado e grupos de extermínio entre 12 e 21 de maio de 2006, através de participação e observação em eventos e lives, e pela realização de entrevistas interpretativas, busco compreender como essas mães transformam cíclica e continuamente o seu luto em luta. Nesse processo, analiso como questões como o parentesco, o conflito, o sofrimento e a memória são vividas e (re)formuladas por essas mães, produzindo novos sentidos sobre a maternidade, a política, o luto e a morte. Deste modo, as Mães de Maio são tomadas como agentes de transformação de suas próprias vidas e trajetórias e como referências intelectuais que, por meio de categorias nativas que derivam de suas experiências e perspectivas, ajudam a deslindar a história do Brasil e concebem repertórios de mundo desde as periferias. |