Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Lepchak, Jacqueline Kochan |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-07042021-141935/
|
Resumo: |
O uso de pó de rocha no solo é uma prática conhecida como rochagem e está regulamentada pela Legislação Federal, estabelecendo o uso de pó de rocha como insumos agrícolas, visto que ao serem aplicados no solo, proporcionam melhorias em suas propriedades. Porém, existem dificuldades como estabelecimento de doses e dos efeitos que acontecem no solo após sua aplicação. Com isso, é necessário entender a dinâmica de dissolução, pois o intemperismo de minerais silicatos são bem conhecidos, mas não bem quantificados, principalmente quando se trata de pó de rocha, onde as características são diferentes quando comparado ao intemperismo pedológico. Rochas ígneas apresentam um intemperismo complexo e heterogêneo, e apresentam minerais como feldspatos, e minerais máficos em sua constituição. Minerais estes que podem favorecer a dinâmica de elementos como Fe e Al, interferindo na precipitação de novas fases. O objetivo deste trabalho foi investigar a dissolução e precipitação de minerais após a aplicação de pó de diabásio no solo, considerando as seguintes hipóteses: (1) Ocorre dissolução de feldspato plagioclásio em 5 anos de experimento com aplicação de pó de diabásio em campo, (2) Após a aplicação de pó de rocha, ocorre precipitação de fases oxidicas com baixa cristalinidade, (3) A dinâmica de dissolução é diferente em cada tamanho de partícula. Para testas as hipóteses, foi utilizado um experimento de campo, iniciado em 2012 em uma fazenda comercial. Este trabalho foi dividido em dois capítulos, onde o capítulo 1 trata-se da estimativa e dinâmica de dissolução de plagioclásio em 5 anos, por meio de cálculos de balanço de massa e índices de intemperismo, utilizando a análise de ICP-MS e o elemento Na como índice. Os resultados obtidos mostram uma dissolução de 1165,3 kg de plagioclásio ha-1 para dose de 19 Mg ha-1, para P1, e 932,87 kg de plagioclásio ha-1 para P2. Os dados também sugerem que o intemperismo de feldspato contribuiu para liberação de Ca e Al. Para o capítulo 2, o objetivo foi estudar a precipitação de fases oxídicas com baixa cristalinidade recém formadas pela intemperização do pó de diabásio, utilizando análises de DCB (Ditionito- Citrato-Bicarbonato) e AO (Oxalato de amônio), onde os dados foram analisados comparando a contribuição do pó de rocha. Também foi realizada análise de ICP - OES e MEV (microscopia eletrônica de varredura). Os resultados mostraram que a distribuição do tamanho de partícula é muito importante na reatividade do solo, e os valores obtidos nas extrações para Fedcb foram maiores no controle, quando comparados ao pó de rocha. Já os valores de Aldcb, foram maiores no tratamento com pó de rocha, indicando que a dissolução de plagioclásio (fonte de Al). Houve precipitação de fases oxídicas de Fe e Al com baixa cristalinidade, com valores maiores para o elemento Al, e se concentraram na fração filler. Como para o elemento Al a preocupação é maior em função de sua capacidade de toxidez para as plantas, esse trabalho mostrou que o elemento apresenta grande potencial para precipitação de fases oxídicas com baixa cristalinidade, tornando-se indisponível. |