Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Primon, Cátia Suelí Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-28012015-143157/
|
Resumo: |
A formação de professores é um tema bastante explorado pelos pesquisadores da área da educação. Essas pesquisas, no entanto, acabam tendo um enfoque maior na educação básica. Com relação à formação do docente para atuação no Ensino Superior, não temos nenhuma exigência legal de formação específica para o exercício profissional; há apenas uma recomendação que esses profissionais devam ser preparados em cursos de Pós-Graduação. No entanto, esses cursos estão voltados à formação de pesquisadores em campos específicos e não objetivam a formação de professores. Diante disso, temos um quadro de profissionais altamente qualificados para a atuação em pesquisa, porém, com uma formação não adequada para a docência, exercendo funções docentes nas universidades. Com o objetivo de investigar quais são os fatores necessários para a formação do docente do Ensino Superior em Química, desenvolvemos a presente pesquisa. Para isso, aplicamos questionários, realizamos entrevistas com docentes do Instituto de Química da USP e fizemos análise da legislação e de documentos pertinentes ao tema. Os dados evidenciam que a maioria acredita que para atuação como docente no Ensino Superior basta o profundo conhecimento do conteúdo. A prática docente se dá, na maioria das vezes, de forma empírica, por tentativa e erro e imitação de seus antigos professores. Alguns docentes afirmam que não optaram pela docência, no entanto ela ocorreu de maneira circunstancial, pois para manter-se vinculado à universidade para a realização de suas pesquisas, devem atuar como docentes. Verificamos também que a docência é vista como uma atividade de menor prestígio quando comparada à pesquisa e essa desvalorização está alicerçada pelos critérios de avaliação para a progressão na carreira e liberação de financiamento de pesquisas pelas agências de fomento. Concluímos que não existe um único fator que possamos considerar como a peça fundamental para a formação do docente. O docente vai sendo formado ao longo de sua atuação profissional, a partir da reflexão que faz sobre sua prática. Além disso, acreditamos na necessidade de repensar e reorganizar a Pós-Graduação diante da real e premente necessidade da formação do docente do Ensino Superior através de atividades que possibilitem problematizar, vivenciar, refletir e pesquisar sobre a atividade profissional em docência. |