Influência do Dichotomius anaglypticus (Mannerheim, 1829) (Coleoptera: Scarabaeidae) na fertilização do solo e no desenvolvimento do milho (Zea mays L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1979
Autor(a) principal: Calafiori, Maria Helena
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220208-005157/
Resumo: Este trabalho foi desenvolvido no campus experimental da Faculdade de Agronomia e Zootecnia Manoel Carlos Gonçalves - Espírito Santo do Pinhal - S.P. em condições naturais de temperatura e umidade, com o objetivo de avaliar a influência de casais e de fêmeas do Dichotomius anaglypticys (Mann., 1829), na fertilização do solo e consequentemente no desenvolvimento do milho (Zea mays L.). Para esse estudo, foram instalados, em caixas cobertas inicialmente com telas contendo sacos de polietileno, com solo sem qualquer adubação, dois experimentos: o primeiro com casais de coleópteros e o segundo com fêmeas. O primeiro constou dos seguintes tratamentos: vasos sem esterco, vases com esterco, vasos com esterco maia J caseis; vasos com esterco mais 4 casais; e o segundo experimento, de: vasos sem esterco; vasos com esterco; vasos com esterco mais 6 fêmeas vasos com esterco mais B fêmeas. Aos 35 dias da instalação, calculou-se a in- corporação do esterco sendo, em média, de 110 gramas por casal e de 65 gramas por fêmea. Com a retirada de amostra de solo, depois de 57 dias de ter sido colocado o esterco, pode-se observar que houve um aumento no teor de fósforo pela incorporação do esterco tanto por fêmeas corno por casais sendo que estes também enriqueceram o solo em matéria orgânica. O milho, cultivado após retirada do esterco que restou na superfície dos vasos, se desenvolveu melhor nos solos em que houve incorporarão do esterco por casais e por fêmeas, obtendo no primeiro caso um desenvolvimento melhor quanto ao diâmetro do caule, peso da parte aérea e da raiz e uma maior produção. No experimento com fêmeas houve um aumento no comprimento da planta, diâmetro do caule, peso da parte aérea, peso e comprimento da raiz e na produção. A porcentagem de florescimento de plantas foi maior nos vasos contendo coleópteroa. foram observados besouros parasitados internamente por dípteros da família Phoridae, antes da instalação do experimento quando permaneceram em recipientes com esterco e mesmo durante o desenvolvimento do trabalho.