Determinação da taxa fotossintética em variedades e híbridos de milho (Zea mays L.)

• Ano de defesa: 1984
• Autor(a) principal: Labate, Carlos Alberto
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: MILHO HÍBRIDO; TAXA FOTOSSINTÉTICA; VARIEDADES VEGETAIS
• Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20220207-160451/

O melhoramento genético de plantas tem contribuído de maneira substancial no aumento da produtividade das principais culturas. Os estudos de fisiologia da produção mostram que as plantas aproveitam cerca de li. do total de energia fotossinteticamente disponível. Vários autores sugerem que a seleção de plantas mais eficientes na conversão de energia solar, aos níveis d 3 a 5%, ê uma das vias mais importantes para conseguir maiores produções. A literatura, no entanto, apresenta-se contraditória quanto as possíveis relações entre fotossíntese e produção. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da seleção para produção sobre a taxa fotossintética (mg de CO2.dm-2 .h-1). Para esse estudo foi construído um equipamento baseado nos trabalhos de PEARCE et alii (1976) e que utiliza um analisador de gás infravermelho acoplado a um conjunto de câmaras para as determinações da taxa fotossintêtica de acrílico. Foram analisadas 14 variedades e 6 híbridos de milho, desde materiais pouco melhorados e raças indígenas até variedades melhoradas híbridos comerciais. As análises foram efetuadas na 3ª. folha a partir do pendão e na folha da espiga de cada planta. Os resultados mostraram a existência de diferenças estatisticamente significativas ao nível de variedades indiscriminado basicamente dois grupos. As variedades melhoradas e os híbridos comerciais apresentaram uma taxa fotossintética superior as variedades pouco melhoradas, demonstrando claramente uma estreita relação entre o aumento na produção e o aumento na taxa fotossintética.