Opinião de médicos sobre a comunicação com famílias à luz da medicina centrada na pessoa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Alves, Renata Farche
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-28072015-090410/
Resumo: Este estudo aborda a humanização da comunicação médica à luz da Medicina Centrada na Pessoa. A família como colaboradora ou substituta do paciente, representa um valor substancial na assistência demandada. Nesta direção, o recorte empírico tem como objetivo descrever e discutir opiniões de médicos de um CTI- Adulto sobre a comunicação com famílias de pacientes internados em um Hospital Universitário do Brasil. O método utilizado é qualitativo com uso da análise de conteúdo temática que resultou em duas categorias: visão de totalidade para um cuidado ampliado \"a família como colaboradora ou substituta do paciente\" e a segunda, comunicação humanizada \"olhares sobre aspectos objetivos e subjetivos para uma prática clínica centrada na pessoa\". A partir dos dados coletados e com base no referencial teórico, descrevem-se e discutem-se, conteúdos chave que enfatizam a humanização, o contexto comunicativo e o preparo do médico como um todo para o desenvolvimento permanente de habilidades demandadas. Os achados apontam reflexão sobre um cuidado ampliado tendo a medicina centrada na pessoa como norteadora, o aprendizado nesta direção enquanto permanente e com foco em competências pessoais, a comunicação como instrumento de apoio técnico somada as demais rotinas do serviço, o ato comunicativo como aliança estratégica para uma assistência qualificada, as emoções dos médicos em interface com a importância do autoconhecimento para se comunicar, o desafio de lidar com sentimentos da família, a prática de orientação e acolhimento para informar e ouvir, a empatia como legitimação do familiar. Estas considerações podem ser ponto de referência para novos campos de pesquisas e estudos de comunicação em sua amplitude no universo da saúde