Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Lima, Márcia Regina Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3147/tde-11082010-114629/
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Resumo: |
Esta pesquisa buscou avaliar a secagem e higienização em estufa agrícola de excesso de lodo ativado gerado em Estações de Tratamento de Esgoto que tratam esgoto doméstico, localizadas na Região Metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo e, à partir dos resultados, estimar a área e o custo de investimento necessários para a instalação da estufa. A intenção foi atingir os padrões para lodo Classe A (Resolução no 375/2006 do Conama), que possibilita o uso do material na agricultura. A estufa possuía cobertura e revestimento lateral em lona plástica translúcida para impedir a penetração de água e possibilitar a penetração da radiação solar. O estudo foi dividido em duas etapas, ou seja, num primeiro momento, houve a avaliação do lodo digerido aerobiamente, com e sem cal, e, num segundo, a do lodo não encaminhado ao digestor, com e sem cal. Cada etapa era composta de três ciclos (repetições) com procedimentos metodológicos diferenciados e tempo de duração aproximado de 70 dias. Com o monitoramento temporal dos parâmetros estudados em cada ciclo, foi possível avaliar e definir a melhor configuração para a otimização da técnica estudada. As concentrações de substâncias inorgânicas no lodo usado na pesquisa já se apresentavam com valores bem inferiores aos padrões do Conama. Os parâmetros de interesse agronômico monitorados apresentaram valores atraentes sob o aspecto agronômico. Com relação aos vírus, os resultados apresentados foram inconclusivos e, em face disso, os resultados não foram usados nas considerações finais acerca do processo utilizado. Diante dos resultados obtidos, é razoável afirmar que entre as condições metodológicas testadas, a melhor configuração para o uso da estufa agrícola na secagem e higienização do lodo, atendendo aos padrões para lodo Classe A (exceto vírus), foi: tempo de secagem aproximado de 36 dias; forma de disposição do lodo com altura igual a 10cm; período de revolvimento de três vezes por semana; lodo sem adição de cal. Essa configuração possibilita obter um biossolido com umidade final de, aproximadamente, 25%, resultando numa diminuição do volume bastante expressiva, de cerca de 76%. As estimativas de dimensão e custo, também foram realizadas. |