Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ono, Allan Hiroshi de Araujo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-05082019-150908/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A evolução natural da escoliose idiopática do adolescente (EIA) foi extensamente estudada e já foram identificados diversos fatores que podem determinar a gravidade e a progressão da doença em diferentes populações. Apesar dos esforços, ainda não existe uma ferramenta prática que englobe conjuntamente os principais fatores que determinam a gravidade da doença. OBJETIVOS: Elaborar uma escala de pontuação simples, baseada em evidências, que apresente correlação com a qualidade de vida do paciente e que seja capaz de estratificar os pacientes com escoliose idiopática, priorizando os fatores de risco de progressão e de gravidade. MATERIAL E MÉTODOS: Foi desenvolvida, a partir de revisão narrativa da literatura, uma escala de pontuação possível de ser aplicada em todos os pacientes portadores de escoliose idiopática que se encontram em fila de espera para tratamento cirúrgico, no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, centro de referência de tratamento da EIA do Brasil. Numa segunda etapa, foi aplicada a escala desenvolvida em conjunto com o questionário de qualidade de vida SRS30. Foram correlacionadas estatisticamente as duas escalas através do teste de Pearson, assim como os valores do Cobb, o escore obtido pela escala proposta e os domínios do questionário de qualidade de vida. RESULTADOS: Verificou-se um grupo homogêneo com relação à idade e sexo, com média de idade de 15,29 + 2,47 anos, 86,7% do sexo feminino. A média do ângulo de Cobb inicial (momento de entrada na fila) foi de 55,4 graus e a média do Cobb atual (data da análise) 74,54 graus, com evolução média de 19,12 graus. A escala desenvolvida apresentou pontuação mínima de 6 e máxima de 16 com média de 11,27. O teste de Pearson entre as escalas SSS-IOT e o ângulo de Cobb mostrou significância estatística (p = 0,005), com P=0,434 demonstrando correlação entre a escala e progressão das curvas. CONCLUSÃO: A escala proposta foi diretamente proporcional ao risco para progressão de curvas principais na escoliose idiopática do adolescente e apresentou correlação clínica com o questionário de qualidade de vida SRS-30, sendo maior seu valor de progressão correlacionado a pior qualidade de vida. Mais estudos são necessários para validação e aplicação em ampla escala da classificação |