Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Souza, Vicente Paulo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3134/tde-24062024-112745/
|
Resumo: |
O objetivo da presente tese foi o estudo da formação de barreiras geoquímicas visando ao abatimento das drenagens ácidas geradas pelo estéril piritoso da Mina de Candiota, localizada no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. O estudo, além de envolver o estéril e as cinzas da própria mina, utilizou também aluminossilicatos, calcário e cal hidratada. O contato da solução ácida através destes materiais, propicia a formação de fases mineralógicas secundárias (camada dura). Com o decorrer do experimento, a tendência é o aumento da espessura da camada, diminuindo drasticamente a permeabilidade do material. Os experimentos foram realizados em cinco colunas e cinco lisímetros, com diferentes combinações dos materiais retro mencionados, e trabalhou-se com drenagem ácida sintética. Para cada ciclo, foram monitorados os parâmetros químicos e físico químicos das lixívias. A presença do par Fe (II)/Fe (III) nas drenagens ácidas acarreta a precipitação de vários compostos que formam a barreira geoquímica: goethita (HFe\'O IND. 2\'), melanterita (FeS\'O IND. 4\'.7\'H IND. 2\'O), lepidocrocita (\'gama\' FeOOH), e jarosita (K\'Fe IND. 3\'(OH) \'IND. 6\'(S\'O IND. 4\') \'IND. 2\'). Com a presença dos aluminossilicatos existe a probabilidade da formação de fases mineralógicas secundárias como gibbsita \'(AlOH) IND. 3\', etringita {Ca\'IND. 6\'[Al(OH)\'IND. 6\']\'IND. 2\'(S\'O IND. 4\')\'IND. 3\'.26\'H IND. 2\'O}, jurbanita (AlOHS\'O IND. 4\'.5\'H IND. 2\'O), basaluminita \'Al IND. 4\'(S\'O IND. 4\')(OH)\'IND.10\'.5\'H IND. 2\'O, alunita K\'Al IND. 3\'(S\'O IND. 4\')\'IND. 2\'((OH)\'IND. 6\'), gesso (CaS\'O IND. 4\'.2\'H IND. 2\'O). Por apresentarem grandes volumes molares, estes compostos propiciam uma baixa condutividade hidráulica, obstruindo o fluxo de oxigênio e água, inibindo desta maneira o crescimento de bactérias (Thiobacillus ferrooxidans e Thiobacillus thiooxidans) catalisadores da oxidação do Fe (II). Os resultados comprovaram que o estéril é de fato gerador de acidez e ) que, apesar do tempo relativamente curto (35 semanas), para formação de fases mineralógicas secundárias cristalinas, a difração de raios-X (DRX), detectou a presença, dos minerais melanterita (FeS´O IND. 4´.7´H IND. 2´O), gesso (CaS´O IND. 4´.2´H IND. 2´O), metahohmanita (´Fe IND. 2´(S´O IND. 4´)´IND. 2´(OH)´IND. 2´.3´H IND. 2´O), etringita {´Ca IND. 6´[Al(OH)´IND. 6´]´IND. 2´(S´O IND. 4´)´IND. 3´.26´H ´IND. 2´O} e coríndon (´Al IND. 2´´O IND. 3´), este proveniente das cinzas. Devido às precipitações ocorridas, verificou-se decréscimos significatos na permeabilidade, sendo que no experimento onde a cinza foi misturada com o corretivo alcalino, o coeficiente hidráulico atingiu o valor de 1,22x´10 POT. -5´ ´cm.s POT. -1´. Os experimentos continuam em andamento e com o decorrer do tempo a tendência é que, principalmente nos lisímetros onde o calcário foi misturado à cal hidratada, venham a ser alcançados coeficientes hidráulicos da ordem de ´10 POT. -7´ - ´10 POT. -9´ ´cm.s POT. -1´ adequados paraum bom selante |