Altas doses de 6-fitase de origem híbrida para frangos de corte de 1 a 41 dias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Saccomani, Ana Paula de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-23112018-103210/
Resumo: Objetivou-se elaborar uma revisão sistemática da literatura das exigências de cálcio e fósforo com o uso da enzima fitase em ração para frangos de corte e avaliar altas doses de 6-fitase híbrida em rações, com ajuste na matriz nutricional, sobre o desempenho produtivo, aspectos econômicos, qualidade óssea e características de carcaça de frangos de corte. Para a revisão sistemática adotou-se a metodologia proposta por Lovatto et al. (2007), com a localização de artigos relacionados com o tema, coleta de dados, análise crítica dos artigos, interpretação e representação dos resultados encontrados. Para o desempenho, conduziu-se um experimento com 1200 pintos de um dia, Cobb500®, com peso médio de 47,94 ± 0,54 g, distribuídos em um delineamento em blocos casualizados com cinco tratamentos, com oito repetições de 30 aves cada. Os tratamentos utilizados foram: 1) Controle positivo de acordo com as exigências da Tabela Brasileira para Aves e Suínos; 2) Controle negativo (CN) com redução na matriz nutricional equivalente a dose de fitase de 750 FTU/kg, mas sem a inclusão da enzima; 3) CN com inclusão da fitase em 750 FTU/kg; 4) CN com inclusão da fitase em 1000 FTU/kg; e 5) CN com inclusão da fitase em 1500 FTU/kg. A redução dos nutrientes no controle negativo foi de 0,184% de fósforo disponível, 84,8 kcal/kg de energia metabolizável, 0,36% de proteína bruta, 0,206% de cálcio, 0,002% de sódio, 0,006% de lisina digestível e 0,019% de metionina+cistina digestível. A enzima utilizada foi Natuphos® E 10.000 FTU/g, nova 6-fitase de origem híbrida. Para o desempenho e o rendimento de carcaça foram observadas diferenças entre os tratamentos (p<0,05), sendo que o controle negativo gerou resultados inferiores em relação aos demais tratamentos, enquanto que, para a análise econômica gerou resultados inferiores para as receitas brutas e superiores para os custos de produção (p<0,05). Para a qualidade óssea, a suplementação de fitase nos níveis de 1000 e 1500 FTU/kg geraram resultados semelhantes aos encontrados para o controle o positivo (p<0,05). Dessa maneira, concluiu-se que a suplementação da 6-fitase híbrida em níveis de 1000 e 1500 FTU/kg, com redução de nutrientes na matriz nutricional, melhora o desempenho, as características de carcaça, os aspectos econômicos e os parâmetros de qualidade óssea, conseguindo alcançar a mesma qualidade óssea do controle positivo, porém com um custo reduzido.