Efeito da forma física do concentrado sobre a digestibilidade dos nutrientes em rações para equinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Bombarda, Augusto de Figueiredo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191108-094006/
Resumo: O presente trabalho foi realizado no Posto de Equideocultura de Colina, IZ, CPA, SAA. Seu objetivo foi avaliar o efeito das formas físicas de concentrados na alimentação de equinos em um ensaio de digestibilidade que teve 15 dias de período pré-experimental e 5 dias de período experimental. Foram utilizados 16 animais da raça brasileiro de hipismo com idade em torno de 21 meses e peso médio de 330,44 ± 19,73 kg de peso vivo. As rações oferecidas em razão de 2% do peso vivo dos animais eram compostas de feno de gramínea e concentrado. Os tratamentos consistiram em oferecer concentrado farelado seco e feno (tratamento A); concentrado farelado umidecido que recebeu 400 ml de água por kg e feno (tratamento B) e concentrado peletizado e feno (tratamento C) a cada 4 animais. Também foi oferecida uma ração exclusiva de feno visando obter os coeficientes de digestibilidade da ração basal para posterior aplicação do método da digestibilida de indireta. As rações divididas em duas porções semelhantes eram fornecidas diariamente as 08:00 hs e 18:00 hs. Água e sal mineralizado estavam à disposicão dos animais durante todo experimento. Os coeficientes de digestibilidade aparente das rações foram obtidos utilizando-se o método convencional (coleta total de fezes), obtendo-se os seguintes resultados médios: matéria seca 46,06 ± 4,68%; 47,28 ± 3,73%; e 49,62 ± 1,32%; proteína bruta 66,90 ± 3,81%; 65,23 ± 5,68%; e 70,31 ± 3,49%; fibra bruta 29,11 ± 7,13%; 31,08 ± 4,56%; e 32,30 ± 1,87%; extrato etéreo 60,68 ± 7,30%; 58,08 ± 6,50%; e 62,82 ± 3,91% e extrativo não nitrogenado 52,03 ± 4,30%; 58,41 ± 2,57%; e 55,07 ± 2,23%, respectivamente, para os tratamentos A, B e C. Os coeficientes de digestibilidade indireta dos concentrados obtidos foram para os tratamentos A, B e C respectivamente: matéria seca 43,35 ± 10,59%; 41,51 ± 9,87%; e 51,64 ± 3,06%; proteína bruta 77,02 ± 0,06%; 71,09 ± 7,89%;e 82,51 ± 3,86%; fibra bruta -43,77 ± 30,54%; -35,75 ± 22,72%; -49,33 ± 12,75%; extrato etéreo 69,63 ± 12,14%; 63,23 ± 11,29% e 72,24 ± 5,62% e extrativo não nitrogenado 54,62 ± 9,10%; 56,4l ± 5,46% e 62,23 ± 4,81%. Os resultados obtidos indicaram que não houve diferença significativa (P > 0,05) entre as formas físicas de apresentação dos concentrados tanto para a digestibi1idade das rações corno para a digestibilidade indireta dos concentrados. Em função disto, os concentrados fare1ados produzidos na propriedade podem apresentar uma diminuição nos custos de produção sem apresentar inconvenientes de ordem técnica.