Uma vida nada ociosa!: Godofredo Rangel na Revista do Brasil (1917-1924)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Spagnoli, Camila Russo de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-14102020-192945/
Resumo: Godofredo Rangel (1884-1951) semeou seus escritos em aproximadamente meia centena de periódicos. Entre janeiro de 1917 e abril de 1924, a Revista do Brasil (SP) acolheu parcela significativa desta produção. Em suas páginas circulou a primeira publicação dos capítulos do romance Vida ociosa (1920); foram difundidos contos, quase todos depois inseridos nas coletâneas Andorinhas (1924) e Os humildes (1944); e escritos não-ficcionais que deixaram de ser recolhidos em livro. O nome de Rangel também aparece mencionado no periódico em artigos, seções de divulgação literária e em textos de publicidade. As cartas que o escritor e editor Monteiro Lobato (1882-1948) lhe dirigiram, coligidas em A barca de Gleyre (1944), testemunham a gênese desses escritos e as estratégias de propagação, colocando em pauta a questão da autoria compartilhada. A presente tese busca apreender criticamente o espaço ocupado pela Revista do Brasil na trajetória literária de Godofredo Rangel, sublinhando os vínculos dessa produção com o conjunto de sua obra. Aborda a passagem dos textos estampados na revista para a versão em livro, com a finalidade de captar linhas de força do processo criativo do autor mineiro. Focalizando o periodismo de Godofredo Rangel, visa ampliar a sua fortuna crítica.