Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Fogaça, Mariana Dutra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-30112009-144109/
|
Resumo: |
Membros de um grupo social de primatas diurnos reúnem-se ao final do dia num local apropriado para passar a noite. O local de dormida é denominado sítio de dormir e pode consistir em uma ou mais árvores. Hipóteses adaptativas têm sido sugeridas para explicar preferências por árvores e sítios de dormir. O risco de predação tem sido apontado como uma das principais pressões seletivas que afetam a escolha de árvores e sítios de dormir. A estratégia de escolha de sítio de dormir e de árvore de dormir, para um mesmo grupo de primatas, pode diferir. Assim, o sítio de dormir pode estar localizado próximo às fontes alimentares, facilitando o forrageamento pela manhã e as árvores usadas nesse sítio podem proporcionar conforto e segurança, pela viscosidade e presença de galhos horizontais e largos. Encontramos, para um grupo de macacos-prego, no Parque Estadual Carlos Botelho, SP, evidências de seleção por características de árvores e sítios de dormir. As espécies de árvores mais usadas como árvore de dormir foram Copaifera langsdorfii e Attalea dubia, sendo a segunda relacionada com noites de baixa temperatura ambiente e do vento. Houve também preferência por árvores altas e com grande DAP, por sítios localizados entre 820 e 840 metros de altitude e em encostas e topos de morro. Embora tenhamos encontrado evidências de seletividade para árvore e sítio de dormir, os sítios e árvores preferidos estão distribuídos por toda a área de uso e são pouco reutilizados. Como conseqüência, o grupo dorme perto da área explorada para forrageamento durante o dia. Assim, a localização do sítio de dormir não parece afetar a rota diária do grupo. |