Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santucci, Rafael Miloni |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14131/tde-12062018-113847/
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Resumo: |
Tudo que vive por muito tempo está apto a contribuir com boas histórias sobre o passado. Isto não é diferente com as estrelas azuis tardias que são encontradas em todos os ambientes estelares. Essas estrelas velhas mostram-se aparentemente muito jovens, e talvez por isso, nunca tenham sido ouvidas em um contexto maior que suas próprias vidas. Este trabalho interpreta a história que elas contam sobre a natureza do halo galáctico, através de seus parâmetros físicos fundamentais: coordenadas, temperaturas, gravidades superficiais, metalicidades, cores, distâncias e idades. Este trabalho utiliza dados do Sloan Digital Sky Survey para reunir candidatas a estrelas azuis tardias (BSSs) através de critérios espectrofotométricos. Ao todo, 8001 candidatas a BSSs sobreviveram aos diversos métodos de seleção aplicados, constituindo a base de dados deste estudo. Essa amostra permitiu estimar a frequência média de BSSs no halo em relação ao número de estrelas azuis do ramo horizontal (BHBs) em 2.15±0.13 BSS/BHB, valor similar ao encontrado em galáxias anãs próximas (~2.24±0.17). Verificou-se também que as BSSs apresentam um gradiente de cor em função da distância ao centro Galáctico, aparentemente independente da metalicidade. À variação de cor foi atribuída uma variação de idade, que forneceu um gradiente médio de -0.034±0.002 Ganos/kpc no halo. Esse resultado mostra que as regiões mais velhas se concentram preferencialmente no centro da Galáxia, e ficam cada vez mais jovens para distâncias maiores. O gradiente de cor das BSSs possibilitou a construção de mapas de idade do halo galáctico, que foram superpostos às posições centrais de uma coleção de subestruturas encontrada na literatura. Aproximadamente 60% delas tem posições que concordam com as flutuações de cor observadas nos mapas, além de apresentarem propriedades cinemáticas e químicas similares às BSSs nessas regiões (em 2). |