Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Castro, Denise Tornavoi de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-08082018-111130/
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Resumo: |
Este estudo propôs diferentes métodos de incorporação do vanadato de prata nanoestruturado (AgVO3) em uma resina acrílica e avaliou o padrão de incorporação promovido, a capacidade antimicrobiana, o desempenho mecânico, a taxa de liberação de íons prata (Ag) e vanádio (V) e a citotoxicidade. O AgVO3 foi incorporado nas frações de 0-5%, por meio de duas metodologias, (I) Espatulação a Vácuo e (II) Técnica do Filme Polimérico. A caracterização dos espécimes foi realizada por Microscopia eletrônica de varredura e microanálise (MEV/EDS) e Difração de raios X (DRX). A capacidade antimicrobiana foi avaliada por pirosequenciamento genético e o desempenho mecânico por ensaios de resistência à flexão e ao impacto. A taxa de liberação de Ag e V foi analisada por espectrometria de massa com plasma acoplado indutivamente (ICP-MS) e a citotoxicidade, pelo método do MTT. Análise estatística descritiva foi realizada para o teste microbiológico. Os dados das análises mecânicas foram analisados por ANOVA de 2 fatores com múltiplas comparações com ajustes de Bonferroni e os demais por Kruskal-Wallis seguido pelo pós teste de Dunn, e pelo Teste de Mann-Whitney. O nível de significância adotado foi de α=0,05. Houve diferença no padrão de dispersão promovido pelos dois métodos. O método de incorporação teve pouca influência na microbiota entretanto, o tempo de incubação e a presença de AgVO3 promoveram alterações no perfil taxonômico ao nível de filo e gênero. A adição de AgVO3 reduziu a resistência à flexão e ao impacto das resinas (p<0,001) e a técnica do filme polimérico promoveu melhor resistência à flexão (p<0,001). Maior liberação de Ag e V foi observada no grupo com 5% de AgVO3 (p<0,05). De maneira geral, não houve influência da concentração de AgVO3 e do método de incorporação na viabilidade do fibroblasto gengival humano (p>0,05) porém, o tempo de contato com os materiais foi inversamente proporcional à viabilidade (p<0,05). Conclui-se que foi possível incorporar o AgVO3 na resina acrílica por meio das duas metodologias propostas, havendo diferença no padrão de distribuição. Há diferenças na diversidade do biofilme oral inicial e maduro formado na superfície das resinas e os resultados sugerem que a incorporação de AgVO3 influencia a microbiota colonizadora. A redução das propriedades mecânicas pode ser clinicamente aceitável e os resultados da liberação elementar e da citotoxicidade não inviabilizam o uso dos materiais obtidos, embora outros testes são recomendados |