Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Fortes, Luana Medina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-17092024-153102/
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Resumo: |
Esta dissertação busca analisar a produção artística e a trajetória das artistas Fayga Ostrower e Renina Katz, articulando as categorias implicadas pelo feminismo interseccional, como gênero, raça e classe. A pesquisa inicia-se com um esforço para localizá-las socialmente, considerando os processos que caracterizaram a imigração judaica ao Brasil na primeira metade do século XX, suas diferentes experiências de formação em artes, e como o fato de serem mulheres influenciou as abordagens sobre seus trabalhos por jornalistas e historiadores da arte. Em seguida, é realizada uma análise das obras produzidas por Fayga e Renina no contexto do Realismo Social, contextualizando essa tendência no país, vinculada à política cultural soviética, a criação de Clubes de Gravura e ao desenvolvimento da imprensa comunista brasileira. São abordados trabalhos das séries Favela e Retirantes de Renina Katz, além de imagens de lavadeiras e mães de Fayga Ostrower, o que leva a uma discussão sobre a arte \"feminina\" e como as duas artistas entendiam essa concepção. A partir de uma contextualização sobre a querela entre figuração e abstração que marcou a produção de arte a partir dos anos 1950, e o distanciamento das duas artistas das práticas realistas sociais também por questões éticas, reflete-se sobre como elas deram continuidade à preocupação social que tanto marcou o início de suas produções. |