Remoção e degradação de alquilbenzeno linear sulfonado de efluente urbano em reator de leito fluidificado em escala piloto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Gerosa, Leonardo Emerick
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
LAS
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-16042018-103139/
Resumo: Neste trabalho foi estudada a remoção e degradação de alquilbenzeno linear sulfonado (LAS) em esgoto sanitário afluente da Estação de Tratamento de Esgoto Monjolinho do município de São Carlos-SP. Para isso, foi utilizado reator anaeróbio de leito fluidificado (RALF) em escala piloto com areia como material suporte. O reator foi operado durante 220 dias em TDH de 18±1,96h e temperatura mesófila. Foram realizadas análises físico-químicas e cromatográficas, tanto de caracterização do esgoto sanitário afluente, quanto no monitoramento do reator. Em relação ao esgoto sanitário observou-se 653,50 ± 169,30 mg.L-1 e 6,19 ± 3,25 mg.L -1 para DQO bruta e LAS, respectivamente. Em relação aos metais potencialmente tóxicos foram observados cádmio, chumbo, manganês, níquel e zinco, além de traços de ferro. Em relação aos compostos recalcitrantes foram observados no esgoto sanitário butil benzeno sulfonamida, ácido hexadecanóico, limoneno, terpineno, fenol, álcool feniletílico, indolizina, cafeína e isobutil octadecil ftalato. Durante o período de operação do RALF em fluxo contínuo observou-se 503,84 ± 187,06 mg.L-1 e 210,53 ± 78,37 mg.L -1 de DQO bruta afluente e efluente, respectivamente, e eficiência de remoção de 56 ± 14%. Em relação ao LAS foi observado 7,77 ± 3,06 mg.L-1 e 5,67 ± 2,84 mg.L-1 para o afluente e efluente, respectivamente, e eficiência de remoção de 28 ± 27%. Por meio do balanço de massa foi verificado que apenas 0,1% dessa remoção foi por adsorção. Observou-se pH efluente de 7,40 ± 0,32, alcalinidade total efluente de 233,40 ± 40,75 mgCaCO3 L-1, e ácidos orgânicos voláteis efluente de 57,64 ± 48,08 mg L -1.