Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Coletti, Ricardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17134/tde-28052018-165026/
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Resumo: |
A manutenção da osmolalidade e do volume dos líquidos extra- (LEC) e intracelular (LIC) são fatores de extrema importância à conservação da vida. Na desidratação (por ingestão insuficiente ou perda excessiva de água), sistemas de controle autonômicos e endócrinos são acionados frente à ativação de barorreceptores (periféricos) e osmorreceptores (centrais e periféricos), visando estimular a sede e inibir o apetite ao sódio, além de reduzir a diurese, promover a natriurese e contrair a musculatura lisa dos vasos. Especificamente para o sistema de controle endócrino é evidente que tais respostas se dão pela secreção dos hormônios neuroipofisários vasopressina (AVP) e ocitocina (OT), e pelo aumento da concentração sanguínea de angiotensina II (ANGII). As secreções de AVP e OT são controladas por sistemas subjacentes, representados por neurotransmissores e também por moduladores gasosos, como óxido nítrico (NO) e monóxido de carbono (CO) (Calapai e cols., 1992; Ventura e cols., 2002 e 2008; Gomes e cols., 2004 e 2010; Reis e cols., 2010). Apesar da existência de modelos que investigassem a modulação do H2S sobre respostas hipocampais, modulação da frequência cardíaca e pressão arterial, e temperatura corporal (Abe e Kimura, 1996; Dawe e cols., 2008; Liu e cols., 2011; Ren e cols., 2011; Kwiatkoski e cols., 2012), nenhuma abordagem sobre a interação do H2S com a secreção de AVP e OT havia sido realizada. No presente estudo, portanto, objetivou-se avaliar, após a privação hídrica de 24 horas (estímulo potente à sede e secreção de AVP e OT), os efeitos do H2S sobre a resposta hipotalâmica. Para tanto, sulfeto de sódio (Na2S 65 mM, doador inorgânico), aminooxiacetato (AOA 50 ?M, inibidor da enzima cistationina ?-sintase) ou veículo (NaCl 0,9%) foram administrados intracerebroventricularmente (icv) em ratos adultos privados de água ou hidratados. Observou-se inicialmente que, em animais apenas submetidos à desidratação (vs. hidratados), houve um aumento da atividade das enzimas hipotalâmicas 8 geradoras de H2S; e, além disso, a administração aguda de Na2S a estes animais potencializou a secreção de AVP, OT e CORT (corticosterona), sem alterar a concentração plasmática de ANGII, ANP e prolactina (hormônios medidos após 5 min. da administração icv da droga ou veículo). O H2S exógeno foi também capaz de reduzir o conteúdo de NO hipotalâmico (medido indiretamente pelo metabólito nitrato/nitrito após 5 min.). O grande aumento na secreção plasmática de AVP e OT provavelmente foi o responsável pela maior concentração plasmática de CORT, uma vez que estes hormônios são secretagogos do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) adenoipofisário. Enquanto o aumento de OT pode ter sido o responsável pela redução da ingestão de água entre os animais privados. Inversamente, a administração de AOA (vs. veículo) aumentou a ingestão de água entre os animais desidratados. Desta forma, estes resultados sugerem que o gás H2S pode ser um importante agente modulador da resposta de sede e secreção neuroipofisária durante a privação hídrica; atuando ou diretamente sobre canais e receptores neuronais ou indiretamente através dos sistemas do NO e CO. |