Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Malardo, Marcelo Rafael |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-29032019-113234/
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Resumo: |
A quantidade de chuva após a aplicação de herbicidas e o tempo que ela leva para acontecer são fatores, que juntamente com as características físico-químicas dos herbicidas, influenciam o correto posicionamento dos produtos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da lâmina de chuva e do período de seca na eficácia de controle de capim-colonião por herbicidas aplicados em pré-emergência na cultura da cana-de-açúcar. O primeiro capítulo teve nove experimentos, em casa-de-vegetação, abrangendo três épocas de simulação de chuva (0; 10 e 30 DAA) e os herbicidas indaziflam, isoxaflutole e indaziflam + isoxaflutole. Todos os experimentos foram conduzidos em delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições e esquema fatorial 4 x 2, sendo quatro lâminas de chuva (0; 10; 20 e 40 mm) e duas quantidades de palhada de cana-de-açúcar (0 e 10 t ha-1). Já o segundo capítulo contou com seis experimentos de curva de dose-resposta, em casa de vegetação, com aplicação de indaziflam, isoxaflutole e indaziflam + isoxaflutole em duas condições de palhada (0 e 10 t ha-1). Todos os experimentos foram conduzidos em delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições e esquema fatorial 6 x 6, sendo seis doses de cada herbicida (0D; 1/4D; 1/2D; 1D; 2D e 4D, sendo D a dose comercial de cada produto) e seis períodos de seca após a aplicação (0; 15; 30; 45; 60 e 90 DAA). Após os períodos de seca, foi simulada uma chuva de 20 mm. A palhada foi removida de todos os experimentos 48 horas após as simulações de chuva, visando a não interferência física na emergência da espécie. As avaliações de controle do primeiro capítulo foram até 42 DASC e as do segundo capítulo, até 35 DASC, sendo que no último dia de avaliação foi realizada avaliação de massa seca das plantas. Notou-se que tanto o indaziflam isolado, quanto em associação com isoxaflutole, tiveram a eficácia de controle influênciada pela presença de palhada a medida que o período de seca se estendeu. Enquanto que na ausência de palhada não houve interferência, porporcionando controle eficaz mesmo após 60 dias de seca. Já o isoxaflutole teve influência da lâmina de chuva e da palhada apenas quando a simulação aconteceu após a aplicação (0 DAA), sendo que nos demais perídos de seca, o controle proporcionado foi eficaz. Em relação a mistura de indaziflam + isoxaflutole, a presença de palhada sobre o solo, juntamente com períodos de seca superiores a 30 dias, influenciaram negativamente na eficácia de controle. Entretanto, a associaçãos destes herbicidas se mostrou excelente ferramenta de controle para aplicação sobre palhada em períodos de seca inferior a 30 dias. Concluiu-se que o herbicida indaziflam isolado não deve ser aplicados para controle de capim-colonião em situação de presença de palhada quando o periodo de seca for superior a 30 dias. O isoxaflutole pode ser utilizado tanto em presença, quanto ausência de palhada, independente do período de seca. Já indaziflam + isoxaflutole pode ser recomendado em épocas de transição da época seca para época úmida, onde o período de seca é inferior a 30 dias. |