Adequação e impasses de uma narrativa: uma leitura de A hora dos ruminantes, de José J. Veiga

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Santos, Nedilson César Rodrigues dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-07102009-162606/
Resumo: Este trabalho tem como finalidade a análise e interpretação da narrativa A hora dos ruminantes, de José J. Veiga. O objetivo é identificar no enredo a representação de indícios da chegada de um novo momento histórico no Centro-Oeste brasileiro em meados do século passado, ao mesmo tempo em que se procura atentar para certa inovação formal na configuração dessa matéria local em processo de mudança. Essa inovação se dá pela intromissão de um elemento insólito numa narrativa cujo percurso é de característica realista. O elemento insólito é aqui interpretado não como um recurso ao fantástico e sim como um recurso alegórico, com apoio na concepção benjaminiana de alegoria. Antes da análise da obra é feita uma sucinta retrospectiva de algumas narrativas do autor nas quais se procura indicar precedentes que justifiquem o argumento. Essa retrospectiva é útil também para uma melhor contextualização de A hora dos ruminantes na evolução técnica do escritor.