Detecção da atrofia regional na doença de Alzheimer comparando medidas lineares e volumétricas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Cintra, Murilo Bicudo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-20082015-141908/
Resumo: RESUMO: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Como não existem marcadores biológicos da doença de Alzheimer (AD), a identificação in vivo da atrofia do lobo temporal medial utilizando neuroimagem é o melhor método adjuvante para avaliação clínica e neuropsicológica. No entanto a volumetria manual do hipocampo e córtex entorrinal consome tempo e tem uma grande variabilidade interobservadores, o que limita o uso clínico de rotina. O objetivo deste estudo foi comparar a validade de métodos simples e rápido através de medida linear dos ventrículos e das estruturas do lobo temporal com volumetria automática computadorizada, relacionadas com a viabilidade da detecção do AD. MÉTODOS: Foram adquiridos exames de tomografia computadorizada (TC) em 19 pacientes com DA e sem doença cerebrovascular (DCV), selecionados a partir de uma coorte de idosos rastreados em uma população da comunidade e submetidos a um rastreio CT. O grupo controle foi composto por 26 familiares de portadores de idade para a economia social partida. Os sujeitos foram selecionados após a exclusão de doenças cardiovasculares, tumores e outras doenças. Também se adquiriu exames de ressonância Magnética (RM), sequência 3D gradiente-eco rápida, em 26 pacientes com DA e 15 idosos saudáveis. As imagens foram utilizadas para delinear medidas lineares no hipocampo, cornos temporal e frontal dos ventrículos laterais, e a cisterna suprasselar de pacientes com DA e controles normais, todas as medições testadas por diferentes autores com resultados bem sucedidos. Realizamos também medidas de volume do hipocampo em RM utilizando um método automatizado FreeSurfer rotulados com um protocolo de publicação do manual. RESULTADOS: Após a comparação entre os grupos e a análise estatística, ajustada para idade e sexo, a análise discriminante com todas as medições, não houve significância estatística na capacidade de diferenciar entre os grupos. A mesma análise de medidas volumétricas foi satisfatória na diferenciação entre AD e grupo controle, com nível de significância p <0,05 em quase todas as medidas. CONCLUSÃO: Em nosso grupo, o método de medidas lineares do hipocampo em TC e RM, não tinham capacidade de discriminar entre pacientes com DA e controle, mas a volumetria automática usando o pacote de código aberto tinha bom poder discriminatório