Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Klauber Renan Dutra de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-06042018-123456/
|
Resumo: |
Nesta dissertação, os verbos considerados defectivos pela normatividade são o objeto de estudo em questão. O objetivo consiste em averiguar se verbos, como banir, explodir, demolir, precaver, reaver, dentre outros são usados defectivamente pelos falantes. Para isso, nós analisamos e estudamos o conceito de defectividade em autores da tradição brasileira, como Cunha & Cintra (2008), Bechara (2009) e em autores que estudaram a defectividade no português brasileiro por meio de teorias linguísticas, como Nevins, Damulakis e Freitas (2014) e Maiden & ONeil (2010). Vimos que esses autores apontam causas da defectividade por questões fonológicas, morfológicas, semânticas e pragmáticas. Outros trabalhos que não tinham paradigmas verbais no português brasileiro foram fundamentais para o andamento desta pesquisa, como Baerman (2010) e Sims (2006). Dentre esses estudos analisados, procuramos abordar quais as causas identificadas pelos autores citados, dentre elas, encontramos a homofonia como um senso comum. Tratamos nossos dados dentro da teoria da gramática gerativa, como a teoria da otimalidade. Durante a nossa pesquisa, vimos que o fenômeno da defectividade ocorre de maneira desigual, pois, em alguns paradigmas verbais, falta apenas a primeira pessoa do singular do presente, enquanto em outras o paradigma apresenta apenas as formas arrizotônicas. Reanalisamos dados de pesquisas anteriores do ponto de vista fonológico, morfológico e semântico para mostrar alguns problemas nelas. Nosso estudo foi motivado porque encontramos dados os quais mostram que verbos ditos defectivos pela gramática tradicional são conjugados plenamente pelos falantes nativos. Logo, a fim de averiguar se o falante usa os mesmos verbos defectivamente como a gramática, fizemos alguns experimentos para isso. Os nossos resultados mostraram indícios de que a defectividade é vista de uma forma diferente pelo falante, pois há uma incompatibilidade parcial entre o que a gramática diz e entre o que o falante usa. |