Análise da demanda e preços de tomate no Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1981
Autor(a) principal: Wiese De Fiallos, Laura Elizabeth
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-20231122-100520/
Resumo: Os estudos de demanda e margens de comercialização podem contribuir para melhorar o abastecimento aos centros consumidores. Nesta pesquisa objetivou-se estimar a demanda, as margens de comercialização e elasticidade de transmissão de preço do tomate envarado. O período do estudo foi de 1971 a 1978 para a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (CEAGESP) e de 1974 a 1978 para as Centrais de Abastecimento S.A. (CEASA, Campinas). Para a condução da pesquisa, o material estatístico consistiu de séries temporais mensais de quantidade e preço de tomate, preço de outros importantes produtos hortigranjeiros a nível de atacado, renda e preço de tomate a nível de varejo, obtidos em diversas fontes. Na análise estatística da demanda foram utilizadas duas formas alternativas, a função linear e a bilogarítmica. Para análise das margens e da elasticidade de transmissão de preço, foi utilizada além dessas formas funcionais, a função quadrática. Os resultados mais satisfatórios para a demanda foram obtidos através da função linear. Foi escolhida uma função para cada mercado e calculados os coeficientes de flexibilidade e elasticidade-preço. Verificou-se que o preço do tomate está inversamente relacionado com a quantidade ofertada de tomate e diretamente relacionado com a renda per capita e com os preços da batata, da cenoura e do pimentão. Fazendo a análise da flexibilidade-preço observou-se que existiu uma razoável similaridade entre os mercados. A elasticidade-preço da demanda foi pouco inferior à unidade. Quanto aos resultados relativos as margens de comercialização do varejista, a função que obteve os melhores resultados foi a bilogarítmica. Verificou-se que essa margem tem um componente relacionado ao preço de atacado e outro independente dele. Concluiu-se que a margem aumentará em 5% quando a quantidade ofertada aumentar em 10%. Com relação a elasticidade de transmissão de preço observou-se que foi pouco superior a 0,5, concluindo-se que a mudança relativa no preço de varejo será menor que no preço de atacado. O cálculo da elasticidade-preço a nível de varejo mostrou que a demanda era elástica.