Atenção Farmacêutica a pacientes portadores de trombose venosa profunda (TVP) no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Souza, Eleni Marcia de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-15122021-170237/
Resumo: A Trombose é a formação ou presença de um trombo ou coágulo fixo no interior de um vaso sangüíneo, que pode provocar redução ou mesmo interrupção do fluxo sangüíneo da área irrigada pelo vaso (artéria ou veia). A trombose venosa profunda (TVP) é a formação de um trombo em uma das veias profundas dos membros inferiores, patologia que acomete aproximadamente dois milhões de americanos por ano. Os anticoagulantes mais usuais no tratamento da TVP são as heparinas de baixo peso molecular (HBPM) e alto peso molecular (HAPM) administradas por via subcutânea, além dos anticoagulantes orais (ACO). Existe variação individual em relação ao efeito desejado dos ACO, antagonistas da vitamina K, o que pode causar dificuldades no alcance do nível terapêutico, apresentando conseqüentemente reações adversas como tromboembolismo venoso ou sangramentos. Por esta razão, há necessidade de realizar freqüentes controles laboratoriais e ajustes de doses para os medicamentos empregados. Os pacientes com o histórico de sangramentos gastrintestinais, derrame cerebral, insuficiência renal, anemia, hipertensão, podem apresentar maior probabilidade de sangramentos. Outros fatores como polimedicação, deficiência no controle da anticoagulação e falta de aderência ao tratamento podem acentuar o risco de sangramentos. Em função da necessidade de melhor controle da utilização dos antitrombóticos, desenvolveu-se trabalho prospectivo de Atenção Farmacêutica (AF) no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, envolvendo pacientes com diagnóstico de TVP. Esses pacientes foram acompanhados diariamente pelo farmacêutico, que obteve seu perfil farmacoterapêutico, como também realizou intervenções farmacêuticas durante a implantação do protocolo clínico de TVP nas unidades de internação e ambulatório de anticoagulação. Verificaram-se, também, os resultados do processo educacional, realizado no período de agosto de 2000 a março de 2002, observando-se: aumento do nível de conhecimento dos pacientes sobre o tratamento terapêutico de TVP; maior aderência dos mesmos ao tratamento; minimização de possíveis complicações, como sangramentos; maior eficácia do tratamento, possibilitando diminuição das reincidências da doença e atendimentos de emergência, resultantes de uma possível toxicidade medicamentosa de tratamentos falidos.