Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Vaz, Bruna Aguiar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76135/tde-20082024-084742/
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Resumo: |
Os raios cósmicos são partículas carregadas que constantemente caem sobre nós a partir do espaço. A profundidade atmosférica do máximo de chuveiro atmosférico Xmax é uma grandeza observável comumente usada para determinar a composição de massa nuclear dos raios cósmicos de ultra-alta energia. Esta dissertação foi proposta no contexto da aplicação de aprendizado profundo para estudar os raios cósmicos de ultra-alta energia. O objetivo principal é reconstruir a profundidade atmosférica do máximo de chuveiro Xmax utilizando os detectores de fluorescência do Observatório Pierre Auger. A primeira parte do trabalho envolveu a criação de uma Rede Neural Perceptron de Múltiplas Camadas para regressão e o treinamento da rede com dados de um chuveiro atmosférico primário de prótons simulado com o CONEX. As entradas e saídas para a rede neural foram os conjuntos de partículas carregadas (N) e o resultado ajustado (GH) para a profundidade inclinada do máximo de chuveiro Xmax em g/cm2, respectivamente. Na segunda parte, o algoritmo foi treinado com diferentes partículas primárias, como Hélio, Carbono e Ferro, e foram medidas os resultados, precisão, desvios e média de Xmax durante o treinamento da rede. Os resultados permitiram alcançar um pequeno viés e uma previsão altamente precisa da profundidade atmosférica do máximo de chuveiro Xmax, contribuindo para o sucesso do treinamento. Além disso, foi uma oportunidade para explorar mais a Rede Neural como próximo passo. Embora as redes neurais já tenham sido utilizadas para a reconstrução de Xmax usando detectores de superfície (2), sua aplicação em detectores de fluorescência foi utilizada pela primeira vez neste trabalho. |