Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Amorim, Antonio Marcos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27143/tde-23032006-021513/
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Resumo: |
Esta pesquisa buscou avaliar se as bibliotecas envolvidas em atividades de consórcio estão atuando como instrumentos sociais de democratização e ampliação do acesso à informação científica através de suas políticas de desenvolvimento de coleções. Para tanto, foi realizado um estudo de caso de consórcio de bibliotecas universitárias brasileiras para aquisição de periódicos científicos. Por meio de uma postura dialética como forma de conhecimento e como método de pensar o objeto de estudo, foi realizada uma análise do contexto sócio-econômico caracterizado pela globalização eletrônica, o processo de crescente exclusão social e a mudança no fluxo do conhecimento científico para uma cultura do digital, buscando verificar quais as relações implícitas e explícitas que afetam o desenvolvimento de coleções e ampliam uma tendência marcada pelo agravamento da infoexclusão digital no Brasil em tempos recentes. Constatou-se que a forte presença de oligopólios de poder no mercado internacional de periódicos científicos e a existência de um contexto dominado pela diminuição crescente de recursos financeiros nas bibliotecas brasileiras, sobretudo a partir da década de noventa, tem restringido a amplitude das metas de consórcios e impedido que se maximize, assim, o ganho social em longo prazo. Os resultados da pesquisa também revelaram que persistem desafios para o desenvolvimento de coleções através de atividades cooperativas, dentre eles o fortalecimento das atividades de marketing executadas pelas bibliotecas participantes, permitindo maior disseminação dos recursos eletrônicos existentes e um maior poder de negociação do consórcio com os oligopólios do mercado de periódicos científicos. Além disso, ficou constatada uma carência real pela realização de novos consórcios de bibliotecas, que contemplem outros tipos de documentos que não periódicos científicos e associados às bibliotecas públicas e regionais, possibilitando uma democratização do conhecimento para uma maior parcela da sociedade, minimizando a exclusão digital existente. |