Nas asas de Dédalo: um estudo sobre o meio circulante no Brasil entre os anos de 1840 a 1853

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Sáez, Hernán Enrique Lara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-22042009-152000/
Resumo: Os problemas do meio circulante na primeira metade do século XIX deram origem a acaloradas discussões na Câmara dos Deputados. Estes debates buscavam encontrar soluções que dessem estabilidade à moeda e que permitissem a expansão da economia. De modo geral, a questão da moeda estava imbricada com a questão dos bancos, entendidos por alguns como sendo a causa da depreciação da moeda. Apesar de existirem referências a planos e leis para solucionar estes problemas na década de 1830, é a partir da década seguinte que a discussão ganha força. Foi no encaminhamento destas questões que se aprovaram leis tratando da provincialização do meio circulante, da substituição das notas em circulação e da criação de um novo banco nacional. Este último seria o responsável por uma nova emissão de bilhetes que teriam, de novo, a confiança da população em seu valor. Esta pesquisa buscou acompanhar as discussões na Câmara dos Deputados e na Assembléia Legislativa Provincial tratando de identificar os deputados que se manifestaram nos discursos relativos à moeda e aos bancos, os argumentos que eles usaram e quais seus planos. Este debate ficou conhecido por alguns autores como sendo o debate entre metalistas e papelistas, que professariam, no campo da moeda, as crenças dos grupos conservador e liberal.