Caracterização subcelular e bioquímica da proteína SAMHD1

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Medeiros, Ana Carla
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17131/tde-11022020-134336/
Resumo: SAMHD1 é uma proteína de 626 aminoácidos com um motivo N-terminal SAM e um domínio contendo histidina e ácido aspártico (HD). O domínio SAM é envolvido em interações do tipo proteína-proteína e proteína-DNA/RNA. Proteínas com o domínio HD fazem parte de uma superfamília de fosfohidrolases comumente envolvidas no metabolismo de ácidos nucléicos. SAMHD1 tem a função de diminuir o pool de dNTPs intracelular, e mutações no gene de SAMHD1 está associada a Síndrome de Aicardi-Goutières (AGS). Nesse trabalho, avaliamos a especificidade de anticorpos comerciais anti-SAMHD1 em diferentes linhagens celulares, determinamos sua localização subcelular em resposta ao dano no DNA induzido por camptotecina (CPT) que induz duplas quebras na fita de DNA (DSBs - DoubleStrand Breaks). Por último, investigamos a possibilidade de existência de uma forma alternativa truncada endógena de SAMHD1. Vimos que o anticorpo anti-SAMHD1 monoclonal possui reatividade cruzada com uma proteína de aproximadamente 50 kDa, de função ainda desconhecida, enquanto que o anticorpo policlonal reconhece especificamente uma banda de massa molecular correspondente a SAMHD1. Além disso, identificamos que a hiperexpressão de SAMHD1 produz uma forma truncada SAMHD1(ATG2) sem os 114 primeiros aminoácidos, incluindo o domínio SAM. Esta forma foi produzida graças a um códon de início alternativo localizado a 345 nucleotídeos upstream do ATG1, do gene SAMHD1. Por fim, concluímos que SAMHD1 ativa a resposta ao dano, porém não é recrutada para o foci nuclear, diferente do que foi recentemente publicado na literatura.