Performance da obra coral de Osvaldo Lacerda: rigor de escrita e o espaço do intérprete.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Teixeira, Paulo Frederico de Andrade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-18092018-164248/
Resumo: Esta tese é parte integrante do trabalho de doutorado em Performance Musical com especialização em Regência Coral do Programa de Pós-graduação em Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Durante os quatro anos de doutorado foram realizados concertos, ensaios e atividades práticas desenvolvidas simultaneamente à escrita deste texto que discute questões referentes à prática de um performer. Nosso objeto central é a relação entre a escrita musical e a interpretação. Buscamos compreender, como intérpretes, quais são os espaços criativos e seus limites dentro de uma obra musical. Para isso, utilizamos a obra coral do compositor brasileiro Osvaldo Lacerda, conhecido por sua escrita rigorosa e bastante indicativa. Após uma reflexão sobre os conflitos existentes entre composição e interpretação, fizemos uma análise geral da escrita composicional de Lacerda buscando encontrar os espaços para a criatividade do intérprete. Em seguida, analisamos com profundidade quatro composições de Osvaldo Lacerda: Automação, Romaria, A Primeira Missa e o Papagaio e o movimento Uníssono da obra Quatro Estudos para Coro. As obras analisadas foram performatizadas durante o período de doutorado junto ao Coro de Câmara Comunicantus e pudemos formar, experimentar e consolidar nossas concepções interpretativas, as quais comentamos e justificamos ao longo do texto. Por fim, apontamos para algumas respostas sobre o espaço criativo na performance de uma obra extremamente indicativa e sobre a responsabilidade do intérprete diante da partitura.