Estudo imunohistoquímico, histomorfométrico e microtomográfico comparativo entre os ossos autógeno e xenógeno em cirurgias de enxerto onlay em mandíbulas de coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Erick Ricardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-10012023-170457/
Resumo: A busca por substitutos ósseos como alternativa ao osso autógeno tem aumentado nos últimos anos. Os blocos de osso xenógeno são considerados uma opção para reconstrução horizontal de rebordos alveolares atróficos. O objetivo deste estudo foi comparar, por meio de histomorfometria, imunohistoquímica e microtomografia, os processos de incorporação e remodelação de enxertos de osso autógeno e xenógeno em blocos, utilizados para aumento lateral de mandíbula em coelhos. Dezoito coelhos machos da raça New Zealand, com 3,5 - 4,0 kg de peso e 4 - 5 meses de idade, foram incluídos neste estudo randomizado, prospectivo, do tipo boca dividida. A face vestibular do ângulo mandibular dos foi enxertado bilateralmente com blocos de osso autógeno ou xenógeno (Heket Biomaterials, Trento, Itália). Os animais foram eutanasiados após 7, 20 e 60 dias de reparo, respectivamente. Foram realizadas biópsias para cada período e as amostras foram submetidas a escaneamento microtomográfico. O volume total do enxerto (VT, mm3) e o volume ósseo (VO: enxerto residual + osso neoformado, mm3) foram aferidos para ambos os grupos utilizando o software CTAn (Bruker, Kontich, Bélgica). Cortes histológicos em parafina foram preparados e corados em hematoxilina e eosina e tricrômico de Masson. Para avaliação histomorfométrica, uma grade de 80 quadrados foi sobreposta à imagem das lâminas histológicas para contagem das estruturas, em aumento de 200x. As porcentagens de enxerto residual e osso foram avaliadas. Os eventos moleculares de incorporação e remodelação do enxerto foram analisados por meio da imunomarcação das proteínas VEGF, Col I, OPN, ALP, OC e Casp 3. Os testes ANOVA e t de Student foram realizados para análise estatística. Os blocos de osso autógeno e xenógeno apresentaram porcentagens semelhantes de osso neoformado ao longo do tempo. No entanto, o volume e a qualidade do osso neoformado foram superiores no grupo autógeno quando comparado ao xenógeno.