Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Furtado, Maria Carolina Silvano Pacheco Corrêa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7140/tde-20052019-152355/
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Resumo: |
Introdução: O Facebook é o maior site de rede social do mundo e uma importante ferramenta de comunicação. A maneira como os profissionais de enfermagem utilizam-no pode acarretar implicações éticas e legais para si e para as instituições de saúde. Objetivo: Conhecer as representações sociais de enfermeiros sobre o uso do Facebook por profissionais de enfermagem. Metodologia: Trata-se de estudo qualitativo realizado com doze enfermeiros do Estado de São Paulo por meio de entrevista com questões norteadoras. Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, houve a obtenção dos depoimentos que foram gravados, transcritos e analisados de acordo com o Discurso de Sujeito Coletivo com fundamentação na Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici. Resultados: Após a análise emergiram cinco Ideias Centrais e seus respectivos Discursos do Sujeito Coletivo: O Facebook como ferramenta de comunicação do profissional de enfermagem; A imaturidade do profissional de enfermagem no uso do Facebook; A fragilidade da ética do profissional da enfermagem no uso do Facebook; A prudência como virtude do profissional de enfermagem no uso do Facebook e O uso do Facebook como instrumento gerencial. Conclusões: O Facebook é um importante instrumento de comunicação que contribui, em decorrência de seu uso, na geração de representações sociais da enfermagem. A imagem que o uso do Facebook tem consolidado do profissional da área é de imaturidade no uso da rede social e fragilidade ética pela possibilidade de quebra de privacidade e de confidencialidade. Essa última pode estar relacionada à falta de discussões e reflexões durante a formação e prática profissional e ao fato de ser um meio de comunicação relativamente novo que carece de divulgação de regulamentações. Os enfermeiros percebem tal situação e reconhecem a necessidade de desenvolver a prudência como virtude ética. Para tanto, recomendam ações, a fim de evitar possíveis infrações éticas, pautadas nos princípios éticos e no Código de Ética da Enfermagem, além de alertarem que essa mídia social tem sido cada vez mais utilizada como instrumento de análise para recrutamento e gerenciamento de recursos humanos na área. |