Enxerto córtico-esponjoso homógeno processado quimicamente e esterilizado em óxido de etileno, em cães: análise mecânica e estudo da integração por meio de radiografias.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Castania, Vitor Aparecido
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
dog
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-07012003-092038/
Resumo: O principal propósito da enxertia óssea é estimular a osteogênese, mas é útil que o enxerto apresente outras propriedades tais como a resistência mecânica, possibilidade de estocagem e de ser usado em diferentes quantidades. Nesta pesquisa nós estudamos algumas propriedades mecânicas e o desempenho biológico de uma amostra de enxerto ósseo homógeno quimicamente processado e esterilizado em óxido de etileno. Primeiramente, amostras cilíndricas de tal enxerto, foram ensaiadas mecanicamente em compressão. Em uma segunda instância, o enxerto foi implantado em cães adultos. Trinta animais foram divididos em dois grupos. No grupo I, dez cães receberam um bloco cilíndrico de osso homógeno quimicamente preparado que foi implantado num leito cilíndrico confeccionado na epífise distal do fêmur direito. Três semanas após, o mesmo animal foi submetido à mesma cirurgia, desta vez no fêmur esquerdo. Seis semanas após a primeira operação, o cão foi sacrificado. O grupo II consistiu de vinte cães que receberam um enxerto autógeno cilíndrico que foi obtido do fêmur esquerdo e implantado no fêmur direito, da mesma forma que no grupo I. Dez animais (subgrupo A) foram sacrificados três semanas após o implante e dez animais (subgrupo B) foram sacrificados seis semanas após o implante. Os animais foram acompanhados clinicamente, e a integração do enxerto foi avaliada com raio-x obtidos seis dias após a operação e imediatamente após o sacrifício. Nossos resultados mostraram que o osso tratado mostrou menores valores para a Tensão, Deformação, e Módulo de Elasticidade, no limite elástico, quando comparado com o osso fresco. Os estudos radiográficos mostraram boa integração do enxerto tratado, entretanto, com menor desempenho quando comparado com o enxerto autógeno. O enxerto homógeno processado quimicamente e esterilizado em óxido de etileno, pode ser usado, como alternativa para o enxerto autógeno, tanto na medicina veterinária, quanto na medicina humana.