Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Hodniki, Paula Parisi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-19112019-193241/
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Resumo: |
A prática de atividade física (AF) é fator de proteção para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e pode estar relacionada a outros fatores, tais como, como a percepção do ambiente físico e social das pessoas. Esses fatores podem ser modificados por meio de políticas públicas e de mobilidade urbana, favorecendo a prevenção, tratamento e controle das DCNT. Estudo quantitativo, observacional e transversal, que teve como objetivo analisar a relação da prática de atividade física de lazer (AFL) e atividade física de deslocamento (AFD) com a percepção do ambiente de usuários dos serviços de saúde no município de Ribeirão Preto - SP. A amostra aleatória estratificada foi constituída por 719 usuários dos serviços de saúde, de ambos os sexos, atendidos nos cincos Distritos de Saúde do referido município. Os dados foram coletados no ano de 2018, e foram utilizados questionários, um contendo as variáveis sociodemográficas e presença ou não de DCNT, e o International Physical Activity Questionnaire versão longa e uma escala a Neighborhood Environmental Walkability Scale, versão brasileira adaptada. Considerou-se a prática de AFL e AFD, pelo menos 150 minutos, de AF moderada e/ou caminhada na semana, e/ou 75 minutos de AF vigorosa na semana, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde. Para analisar a diferença na prática de AFL e de AFD e variáveis sociodemográficas e a percepção do ambiente utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson e o modelo de regressão logística. Os resultados mostraram que a maioria era do sexo feminino, 35 a 59 anos de idade, com média de 44,83 (dp=17,83) anos. A maioria era casada ou em união estável, com ensino fundamental incompleto e ensino médio completo, tinha emprego ou aposentado ou pensionista, da classe econômica C e refere alguma doença crônica não transmissível. A maioria não praticava a recomendação da prática de AFL ou AFD. Quanto ao ambiente percebido, os participantes do sexo masculino, que residem longe da unidade de saúde tem maior chance de serem ativos na atividade física de lazer. Os participantes que desconhecem não ter feira no bairro onde residem, têm chance oposta, ou seja, menor chance de serem ativos na atividade física de lazer. Os participantes do sexo masculino, de 35 a 59 anos, nas classes econômicas mais baixas, que residem longe de academia e percebem a qualidade de áreas verdes e clima favoráveis, têm maior chance de serem mais ativos nas AFD, enquanto aqueles que desconhecem o local para caminhada no bairro onde residem, parecem ter chance oposta, ou seja, menor chance de serem ativos nas AFD. As intervenções para a promoção de saúde em relação à prática de AF de usuários de serviços de saúde devem considerar a criação e manutenção de ambiente propício para a prática de AFL e AFD como locais para caminhada acessível e acesso a áreas verdes de boa qualidade, pois a AF mais praticada foi a caminhada, tanto como AFL quanto AFD. Também traçar intervenções de incentivo direcionadas às mulheres, pessoas com idade mais avançada, classe econômica e escolaridade baixa |