Estimativa de sexo pelo índice canino mandibular em população da região Sudeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Magalhães, Luciana Vigorito
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17143/tde-17102018-135239/
Resumo: A estimativa sexual constitui um dos aspectos primordiais da identificação, uma vez que por si só restringe grande parte da população de suspeitos. Diversos estudos vêm utilizando parâmetros odontométricos para a estimativa sexual e o canino é o dente que tem apresentado maior dimorfismo sexual na dentição humana, no entanto, esses parâmetros são população-específicos. O objetivo deste trabalho foi definir, em uma população da região sudeste do Brasil, os valores do índice canino mandibular (MCI) e MCI Standard proposto por Rao e colaboradores (1989) e suas respectivas acurácias na estimativa do sexo, bem como sua validação por meio da análise de classificação multivariada. Em uma amostra composta por 45 homens e 45 mulheres com idade entre 18 a 35 anos, as medidas mésio-distal do dente 43 (MD43) e distância intercanina (DIC) inferior foram coletadas diretamente na boca dos voluntários, com o auxílio de um paquímetro digital, por três diferentes examinadores. Encontrou-se MCI de 0,255 e 0,248, respectivamente, para os sexos masculino e feminino e MCI Standard de 0,240 com acurácia média de 52,22%. Tal resultado poderia indicar que as medidas utilizadas não apresentam dimorfismo sexual significativo ou apenas a ineficácia da metodologia nesta população. Para confirmação, aplicou-se a análise de classificação multivariada, que apontou a correlação entre as medidas MD43, DIC inferior e sexo, com acurácia média de cerca de 75 a 80%, confirmando o dimorfismo sexual nesses parâmetros. Portanto, concluiu-se que as medidas que compõe o MCI são boas para a predição do sexo, no entanto, as fórmulas do MCI não são eficazes na população estudada